Prefeitura assumiu o navio, mas ainda não decidiu o que fazer com a embarcação. Entre as opções estariam, afundá-lo, para ser atrativo turístico para mergulhadores; ou, transformá-lo em um navio museu
Por Salim Burihan
O Ibama(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) notificou a Prefeitura de Ilhabela para que retire do porto de Santos, o navio Professor W. Besnard.
O navio construído em 1966 , foi utilizado para pesquisas oceanográficas da USP até 2008, quando sofreu um incêndio e acabou ficando em desuso. Desde então, está atracado no porto de Santos.
A prefeitura de Ilhabela assumiu o navio, em 2016, e gasta cerca de R$ 50 mil mensais para manter a embarcação no porto de Santos até decidir o que fará com ela.
Uma das ideias é afundar a embarcação na a região da Serraria, para transformá-la em atrativo para mergulhadores; outra opção,é transformar a embarcação num navio museu.
No ano passado, o prefeito Márcio Tenório chegou a marcar uma audiência pública para que fosse decidido o destino da embarcação. A audiência, no entanto, acabou sendo suspensa.
O Ibama deu um prazo de dez dias para a retirada da embarcação. Segundo o órgão, o navio está com muita ferrugem e bastante deteriorado.
O órgão irá autuar a prefeitura caso o navio não seja retirado do porto no prazo estipulado.
A prefeitura foi notificada, via Correios, no último dia 20 de julho. A contagem do prazo se dará, a partir do recebimento, pela prefeitura, da notificação encaminhada através do Correios.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Ilhabela informou que o prefeito Márcio Tenório encontrava-se, nesta quarta(8), na capital paulista e que iria tentar obter informações dele a respeito da decisão do Ibama.
Até o fechamento da matéria, não foi encaminhado pela assessoria, um parecer do prefeito sobre o assunto.
Como é que pode um poder público assumir a responsabilidade (ou foi comprado?) de um navio estragado sem saber pra que e ainda pagar 50 mil por mês para deixá-lo apodrecendo em Santos…Dinheiro este proveniente de pagamentos de impostos pagos pela população.
Que coisa feia…