Caraguatatuba Geral

Catástrofe vivida por Caraguá é tema de debate em Caçapava

Tamoios News
Claudio Gomes/PMC

A tragédia ocorrida em Caraguatatuba em março de 1967 foi uma das responsáveis pela organização e criação da Defesa Civil no Estado de São Paulo. Cinquenta anos depois, a Gestão Integral dos Riscos de Desastres será tema de discussão na Estação Casa Amarela, em Caçapava. O evento será nesta sexta-feira (18), às 20h.

Participam da roda de conversa pesquisadores e estudiosos do assunto, entre eles, Daniela da Cunha Lopes e Olavo Sant’Anna Filho, autores do livro “O psicólogo na redução dos riscos de desastres”. A obra, que será lançada durante a cerimônia, pode contribuir para o entendimento do papel do psicólogo junto a gestão, as comunidades e no planejamento de ações que visam garantir cidades mais seguras.

Também participam do debate a psicóloga Lyani Vieira do Prado e o especialista em Gestão Global de Riscos e Políticas Públicas de Prevenção de Desastres, Victor Marchezini. Na ocasião, também será exibido o documentário “Catástrofe de 1967”.

O vice-prefeito e secretário de Trânsito, Segurança e Defesa Civil de Caraguatatuba, Capitão Campos Junior, deverá participar do evento. “O assunto é de grande relevância para nossa cidade”, destaca ele.

Para Campos Junior, é necessário que municípios como Caraguatatuba (considerados resilientes, isto é, que têm capacidade de se reerguer depois de passar por tragédias) criem uma cultura de risco, adquirindo equipamentos, preparando pessoas e desenvolvendo núcleos de Defesa Civil em diversas regiões, principalmente nas áreas consideradas de risco.

“Nossa cidade tem um histórico de tragédia e já mostrou sua capacidade de se reerguer. Mas queremos aperfeiçoar essa capacidade levando a cultura de risco às escolas, aos bairros, a toda população para que todos saibam o quanto é importante a Defesa Civil e estejam preparados em situações adversas”.

Catástrofe de 1967 – A tragédia, provocada por chuvas intensas durante vários dias, dizimou, oficialmente, 436 pessoas, mas calcula-se extraoficialmente que desapareceram cerca de 4 mil pessoas.

Também desapareceram cerca de 400 casas sob a lama e as árvores que foram arrastadas pelo deslizamento da serra.

Estação Casa Amarela – Não é a primeira vez que a Catástrofe de 1967 é tema em questão na Estação Casa Amarela. Em julho, a exposição de fotografias “Lembranças do Cinquentenário da Catástrofe de 18 de março de 1967” ocupou as salas da Galeria Flamboyant levando registros importantes e comoventes da história do litoral paulista.

A Estação Casa Amarela fica na rua José Ludgero de Siqueira, 30 e 32, na Vila São João, em Caçapava.

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