Em entrevista ao Tamoios News, ela falou do show e das perspectivas para este ano; milhares de pessoas acompanharam o show da artista no litoral
Por Ricardo Hiar, de Caraguatatuba
A cantora Maria Gadu foi a atração da noite da sexta-feira (20), na Praça da Cultura, no centro de Caraguatatuba. A artista, reconhecida por seu estilo próprio, voz forte e letras que embalam e inspiram, apresentou seu novo repertório na cidade.
Durante mais de uma hora de show, ela envolveu o público com canções de melodia intensa, que levou o público a acompanhar e se envolver. Segundo a cantora, foi a primeira vez que se apresentou em Caraguatatuba, mas a relação com a cidade é antiga.
“Eu sempre vinha para Caraguatatuba quando era criança, mas foi a primeira vez que cantei aqui. Tenho uma sensação visual até da cidade, muito bucólica. Aí chegar e fazer o show para a galera na praça, foi muito diferente, muito bom”, contou.
Ela também se disse satisfeira com o resultado do show, que abre sua turnê de 2017, com o repertório lançado em dezembro de 2016.
“Esse show foi uma delícia. Tivemos alguns probleminhas técnicos, que causaram um atraso. Mas foi até bom porque causou um frisson. Foi oficialmente o primeiro show do ano junto, fazendo esse novo repertório. Cantei na semana passada com a Elba Ramalho, mas esse foi o primeiro show de 2017 com as minhas músicas”, comentou.
Maria Gadú diz otimista para o ano que acaba de iniciar. “Estou feliz e esse será um ano bom, vamos continuar trabalhando. Estou divulgando o DVD que saiu em dezembro. Até meio do ano divulgaremos ele e depois vamos gravar material novo”, explicou.
Mesmo com as novas composições, a pedido do público ela apresentou músicas de sua trajetória, como Dona Cila, Shimbalaiê, e Lanterna dos Afogados. “É muito gostoso. Não tenho menor rejeição em cantar aquilo que é bom para as pessoas. É excelente ter uma canção que as pessoas esperam, me sinto feliz”, completou.
Apesar disso, ela conta que mantém uma ordem das novas músicas durante o concerto, para apresentar o novo repertório. “A ideia é trazer o novo e depois a festa, tocar de tudo. O lance de ficar se renovando sempre faz parte da profissão. A gente não consegue manter uma coisa com longevidade, se a gente não se renova. Porque a gente se enjoa da gente mesmo. Eu vivo me enjoando de mim”, concluiu.