Cidades Ubatuba

Associação lamenta morte de turista na Praia do Cedro e faz alerta

Tamoios News
Foto: Raell Nunes/TN

Adolescente de São Paulo morreu no feriado da Proclamação da República; associação de guias de turismo desabafa e população se envolve 

 

Por Raell Nunes

A Associação Coaquira de Guia de Turismo, Monitor e Condutor de Ubatuba lamentou a morte de um garoto de 16 anos na Praia do Cedro, no feriado da proclamação da república desse mês. A instituição ainda fez considerações sobre a importância do guia turístico em regiões desconhecidas.

“Estamos consternados com o acidente ocorrido na Praia do Cedro, onde um jovem de 16 anos perdeu a vida, vítima de afogamento. Ele estava com um grupo de São Paulo, organizado por uma agência da mesma cidade e não estavam sendo conduzidos por um guia de turismo, profissional habilitado para enfrentar este tipo de situação, pois recebem todo preparo para aplicarem os primeiros socorros, caso ocorra acidentes”, dispara.

Nas palavras da instituição turística, o guia de turismo nacional deve acompanhar o grupo desde a cidade de origem até o destino contrato. Conforme dizem, isso é lei. Ainda afirmam que chegando no destino, se não houver um guia regional com o grupo da agência, deve-se contratar um do local, que além de enriquecer o passeio com histórias da região, tem preparo para ser socorrista.

O assunto ganhou abrangência e foi muito discutido nas redes sociais e na sociedade ubatubense. Discordando do pensamento da associação, a moradora Marly Pigaiani relatou que não vê como um guia turístico poderia evitar a morte de alguma pessoa que entrou no mar para nadar.

“Muito antes, um guia turístico deve saber se aquela praia oferece risco a vida e assim alertar o turista, o banhista, de até que ponto daquela praia ele não corre risco. Não adianta muito você ter um guia turístico acompanhando com noções de pronto socorro. O ideal é evitar que se chegue ao ponto de não precisar prestar socorros, mas sim evitar.”

Em contraponto, a Associação Coaquira de Guia de Turismo, Monitor e Condutor de Ubatuba esclarece que é triste saber que ainda não se tem esta consciência por parte de algumas agências que insistem em querer cortar custos do passeio e não contratam um guia de turismo para a condução de seus grupos.
Conforme aponta, um passeio de qualidade é aquele que dá segurança para o turista. Ainda expõe que hoje há excursões extremamente baratas, de agências piratas que vendem ilusões para pessoas, que pensam estar fazendo um ótimo negócio, quando na verdade, podem não voltar vivas para suas casas.

“Agências piratas que não se interessam em contratar o receptivo no destino porque não estão preocupadas com a qualidade do passeio de seus clientes e muito menos com sua segurança, mas estão visando somente o seu lucro. Que não se interessam em explicar para seus clientes que pagando um pouco mais ele terá todo apoio em caso de necessidade.”

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