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Yacht Club Ilhabela manifesta apoio a comodoro preso pela PF

Tamoios News
Foto: Divulgação

José Yunes foi preso na manhã de hoje, durante a Operação Skala, da Polícia Federal

 


O Yacht Club Ilhabela manifesta apoio a seu comodoro, José Yunes, 80, que foi preso na capital nesta quinta-feira (29), durante ação da Polícia Federal na Operação Skala, deflagrada nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Yunes teve sua prisão autorizada, pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ser citado em inquérito que apura possíveis irregularidades no Decreto dos Portos, sancionado em maio de 2017, pelo presidente Michel Temer (PMDB). Yunes é advogado, e ex-assessor de Temer. Função essa que deixou no fim de 2016.

O diretor jurídico do Yacht Club de Ilhabela, Alex Costa Pereira, afirma que acredita nas instituições, mas que a posição do clube no momento é de cautela. “Os fatos são muito recentes, ele foi preso hoje pela manhã, mas há o total apoio ao nosso comodoro”, afirma.

De acordo com Pereira, a exposição e prisão do comodoro do clube não acarretará na perda de seu mandato frente ao Yacht Club. “Isso não vai implicar em perda de mandato. Ele já está em seu segundo mandato no clube”, observa o diretor, ao se referir à administração que pode ser alternada a cada três anos.

Contudo, a prisão do comodoro já tem data para terminar. Yunes está preso por cinco dias. “Acreditamos na inocência dele”, afirma o diretor jurídico do clube.

A defesa de José Yunes considera a prisão é ilegal e uma violência contra a cidadania.

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Operação Skala – As investigações apuram se houve crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A Operação Skala investiga inclusive se o próprio presidente Temer, por meio do Decreto dos Portos, beneficiou empresa do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina.

Na ação policial desta quinta-feira (29), também foram presos o o empresário Antonio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no Porto de Santos, o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal, Wagner Rossi e o ex-coronel da PM, João Batista Lima.

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