Geral São Sebastião

Câmara decreta luto oficial em homenagem à Alvinho

Tamoios News

Álvaro Dória Orselli faleceu na madrugada desta quarta(13), de pneumonia.

Por Salim Burihan

Será sepultado às 9 horas de amanhã(14), no cemitério de São Sebastião, o corpo de Álvaro Dória Orselli, de 86 anos, falecido na madrugada desta quarta(13), devido a uma pneumonia.

Álvaro era uma das pessoas mais queridas da cidade. Seu velório será iniciado ao meio-dia. Alvinho, como ele era carinhosamente conhecido, foi um fotografo e jornalista que retratava a vida sebastianense.

Alvinho atuou como correspondente da Folha de São Paulo (1960 a 1963) e do Estado de S. Paulo (1967 a 1988) e escreveu dois livros, baseado nos causos que ouvia pela cidade, um deles Causos e Retratos de São Sebastião, em 2013.

Ele também atuou na política sebastianense, foi eleito vice-prefeito de Gil Pacini no período de 1960 a 1963. Prestou serviço públicos nas áreas da Cultura e Turismo.

Como homenagem ao seu trabalho, em 2012, a prefeitura concedeu seu nome ao Arquivo Histórico da cidade.  No arquivo, tem um banner que lhe presta uma homenagem: Álvaro Dória Orselli: “Homenagem a um caiçara nato e sensato”

O presidente da Câmara, vereador Reinaldinho Moreira, lamentou a morte de Alvinho. ” Fiquei muito triste!! Sinceramente é um dia muito triste!! Estou acionando meus diretores jurídico para a câmara decretar luto oficial!!  Uma história da cidade que vai embora”, disse.

Caricatura de Alvinho, feita pelo artista leandro Passos, no livro Cidadania, de Maria Angélica de Moura Miranda. Fotos:arquivo de Maria Angélica.

A jornalista Maria Angélica de Moura Miranda, pelas redes sociais, manifestou sua tristeza. “Hoje partiu para o andar de cima o seu Alvinho, na minha última homenagem, num livro infantil eu disse: “Alvinho no foco certo”. O Sr Álvaro Dória Orselli foi fiel as suas origens, seu foco na cultura caiçara nos trouxe o carnaval da Rua da Praia, o Concurso de poesias NHÔ BENTO, o Arquivo Histórico, o meu projeto do Encontro Regional de Autores, a criação do Ccti Polvo, e muito mais! Em qualquer lugar que eu apareça nesse Litoral Norte, vem alguém e fala: “Leve meu abraço para o seu Alvinho” e eu levei todos os abraços. Para mim ele sempre foi motivo de inspiração e amor, foi amigo dos meus pais e depois tomou o lugar do meu pai! Hoje meu coração está em frangalhos….mas enquanto eu viver, vou ouvir sua risada e lembrar seu nome que não pode ser esquecido nunca, pela contribuição que nos deu para a Cultura Caiçara!”

Filho de Jácomo Orselli e Maria Evangelista de Oliveira Dória, deixa a esposa, a professora Mariza Paiva Dória Orselli, com quem teve seis filhos: Álvaro, Miriam, Estela, Sara, Lauro e Carolina.

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