Cidades Greve

Sindipetro terá trabalhadores do Tebar e da Unidade de Gás em manifestação no Rio de Janeiro

Tamoios News

O Sindipetro(Sindicato dos Petroleiros) estará presente na Marcha Nacional em apoio à greve, que será realizada nesta terça-feira (18), no Rio de Janeiro.

O sindicato disponibilizou  ônibus para transporte do petroleiros do Tebar(Terminal Marítimo Almirante Barroso), em São Sebastião e também, para os funcionários da UTGCA(Unidade de Tratamento de Gás), de Caraguatatuba, que aderiram a greve da categoria.

Segundo informações, 70% dos trabalhadores do turno teriam aderido a greve no Tebar e na UTGCA. Com relação ao pessoal do setor administrativo, das duas unidades, a adesão estaria sendo menor. O sindicato garante que a greve estaria afetando a produção nas duas unidades do Litoral Norte. A Transpetro nega, alega que as operações estão normais.

O sindicato irá disponibilizar quantos ônibus forem necessários para levar uma caravana lotada de estudantes, trabalhadores de outras categorias e ativistas da região, a manifestação que será realizada às 16 horas, em frente a sede administrativa da Petrobrás, no Rio de Janeiro. A caravana terá ônibus saindo da Baixada Santista e Litoral Norte.

TST

O ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), decidiu nesta segunda-feira (17) considerar ilegal a greve dos petroleiros da Petrobras, iniciada há 17 dias . Cabe recurso contra a decisão. A previsão é de que o dissídio coletivo seja julgado pelo TST no dia 9 de março.

Na decisão liminar, o ministro também autorizou a estatal a impor sanções disciplinares contra os grevistas, entre elas, corte de salário e demissão por justa causa como forma de garantir o cumprimento do efetivo de 90% dos petroleiros trabalhando para não interromper a produção da Petrobras.

Na decisão, Ives Gandra Filho entendeu que a greve é abusiva porque não foram cumpridas diversas determinações de outras liminares concedidas à empresa para garantir as atividades.

“As medidas judiciais até o momento deferidas, concernentes a bloqueio de contas bancárias e autorização de retenção de repasse de mensalidades associativas e contratação emergencial de pessoal não têm surtido efeito em coibir os abusos, até porque a maioria das entidades sindicais, cientes das ordens judiciais, promoveram esvaziamento prévio de contas, a par de se ter notícia da hostilização de trabalhadores contratados em caráter emergencial”, disse o ministro.

A greve foi deflagrada para protestar contra as demissões que devem ocorrer na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), que deve ser fechada pela Petrobras. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a suspensão das atividades vai provocar a demissão de mil trabalhadores. De acordo com a FUP, o acordo coletivo de trabalho não está sendo respeitado pela estatal.