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Vírus da raiva mata três capivaras na Ilha Anchieta em Ubatuba

Tamoios News
Foto: Divulgação

A Vigilância em Saúde de Ubatuba informa que foram encontradas no Parque Estadual da Ilha Anchieta três capivaras mortas em consequência da raiva. Os exames laboratoriais feitos pelo Instituto Pasteur confirmaram que as mortes foram provocadas pelo vírus da raiva.

O órgão destaca que a visita à Ilha é segura e que a principal orientação é não ter contato com animais silvestres, especialmente capivaras e morcegos. Caso os mesmos sejam encontrados doentes ou mortos, é necessário avisar a Vigilância em Saúde.

Priscila Saviolo Moreira, gestora do Parque Estadual da Ilha Anchieta, solicitou para as secretarias estadual e municipal de Saúde que seja feita uma comunicação junto aos turistas para evitar o contato deles com morcegos e outros animais no parque.

Em caso de ocorrer o contato dos turistas com morcegos ou outros animais, essas pessoas devem comunicar a direção do parque e procurar atendimento médico.

A Ilha Anchieta é um dos locais mais visitados por turistas em Ubatuba. Diariamente, escunas deixam o Saco da Ribeira em direção até a Ilha. No local, os turistas visitam um antigo presidio e se banham em suas praias.

E, em caso de acidente com animal silvestre (mordida, contato com saliva ou lambida), a Vigilância orienta a procurar imediatamente o atendimento médico. O telefone da Vigilância em Saúde é (12) 3832-6810.

Ações preventivas

Em meados de janeiro, frente à suspeita de que as mortes dos animais silvestres pudessem ter sido provocadas pela raiva, a Vigilância em Saúde iniciou uma série de protocolos:

– Coleta de amostras biológicas de animais mortos e encaminhamento para o Instituto Pasteur

– Vistoria ao local das três áreas de Vigilância (Ambiental, Epidemiológica e Sanitária) para diagnóstico da situação e orientações gerais de medidas de prevenção e segurança a adotar

– Comunicação da ocorrência à Secretaria Estadual de Saúde por meio do GVE Caraguatatuba, Instituto Pasteur e Defesa Agropecuária

– Em conjunto com a Atenção Básica e o Cerest – Centro de Referência de Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo – foi feita a prevenção vacinal com as pessoas que trabalham e atuam frequentemente na ilha.