Finados São Sebastião

Seguranças tentaram impedir banhistas de usarem sombra de árvore na Praia da Baleia

Tamoios News

Um grupo de banhistas foi ameaçado por seguranças por usar a sombra de uma árvore na praia da Baleia. O caso denunciado nas redes sociais ocorreu no feriado prolongado de Finados.

Por Maria Jaislane

A proibição partiu de seguranças da Sabaleia(Sociedade Amigos do Bairro da Baleia). O grupo de banhistas, formado por moradores de Cambury e da capital paulista, pretendiam proteger as crianças e mulheres na sombra de uma árvore.

Uma corda, instalada pela Sabaleia, impedia o acesso à sombra das árvores. Não havia qualquer placa informando que era proibido o acesso ao local.

O caso ocorreu por volta das 12 horas do sábado, dia 3. O grupo foi aproveitar o dia para um banho de mar, mas acabou sendo alertado pelos segurança de que não poderiam permanecer debaixo da sombra da árvore.

Os banhistas se recusaram em deixar o local, sob a alegação que a praia era publica.  Diante da recusa, os seguranças acionaram uma equipe da Soldier, Grupo de Vigilância Armado responsável pela segurança patrimonial de condomínios e comércios do bairro. 

Os banhistas mais uma vez se recusaram em deixar a sombra da árvore. Por não saírem do local, os seguranças ameaçaram chamar a polícia militar. A PM foi até o local, mas não interviu na questão.  

Indignado com o acontecido Valdemir Medeiros, morador de Cambury que fazia parte do grupo de banhistas, publicou nas redes sociais o constrangimento que passou com seus amigos em pleno o feriado.  

“Fui proibido de usar a sombra da árvore na praia, fui chamado a atenção duas vezes, por seguranças locais e falei que não iria sair, falaram entãoque acionariam a polícia, sendo que estávamos só na sombra de uma árvoreo jardim é natural, faz parte da praia, não haviam nem casas pé na areia nlocalQuero entender se é certo isto? A praia da baleia é privada ou é pública?”, argumentou Valdemir nas redes sociais. Ele mora em Cambury há 24 anos e alegou nunca ter visto ação nesse sentido. 

Procurado pela reportagem, o vice-presidente da Sabaleia, Sílvio Scheifer, explicou que a entidade havia replantado o jundu no local e que instalou cordas na praia para impedir que os banhistas pudessem causar danos à vegetação. 

Os banhistas, segundo ele, ultrapassaram a área delimitada e foram alertados pela segurança da entidade. Segundo Scheifer, o denunciante é um ex-funcionário. Valdemir informou que trabalhou num dos condomínios da Praia da Baleia, o Baleares, mas não, na Sabaleia.

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