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Caso Peron: Uma denúncia anônima poderá esclarecer o crime que abalou Caraguá

Tamoios News

A morte do empresário Joasir José Peron, de 41 anos, no dia 30 de abril, em Caraguá, considerado como um dos crimes mais violentos ocorridos na cidade este ano, ainda não foi esclarecida pela polícia local.

Peron era uma pessoa muito conhecida na cidade, por seu envolvimento comercial, social e político. A morte do empresário ainda é muito comentada por onde se anda em Caraguá. Como a morte de Peron não ocorreu durante um assalto ou uma discussão, os moradores querem saber porque o empresário foi executado.

As investigações, segundo a polícia, seguem em sigilo. Uma denúncia anônima, feita recentemente, poderá ajudar a desvendar a morte do empresário, O caso está sendo mantido em sigilo. Confira como andam as investigações:

Executor

Com relação ao executor, segundo consta, a polícia já teria esclarecido que se trata de um matador de aluguel, que inclusive, já teria agido na cidade, quando da morte de um outro comerciante.

Segundo a polícia, trata-se de um matador profissional contratado por alguém, com muita experiência e frieza. A polícia investiga alguns nomes, mas mantém em sigilo. Seria um matador profissional de outra cidade.

Motivo   

O motivo do crime estaria ligado a dívidas. Segundo a polícia, tudo indica que Peron teria sido executado por dinheiro, ou seja, alguém que devia muito para o empresário teria contratado um matador de aluguel para eliminá-lo. Para chegar ao mandante, a polícia precisa primeiro identificar e prender o executor.

Arma

Segundo se apurou, até agora, Peron teria sido executado com três tiros, efetuados por um revólver calibre 38, que possivelmente, utilizava munições de uma arma calibre 357. Os tiros foram efetuados a “queima roupa” e no lado direito da cabeça do empresário.

Moto

A motocicleta utilizada pelo executor do crime, uma moto Honda, 300 cilindradas, dourada, sem placas, ainda não foi localizada. Estão sendo investigadas 50 motocicletas com as mesmas características. Segundo a polícia, dificulta as investigações, o fato da moto, utilizada pelo executor, não contar com nenhum detalhe diferente, que poderia facilitar a sua identificação.

Família

Os familiares de Peron ainda não foram ouvidos pela polícia. Estão sendo notificados para irem depor na delegacia da cidade. Um dos filhos do empresário teria ido até a delegacia, apenas para saber, se havia novidades sobre a morte do pai.

Investigações

A polícia trabalha em várias linhas para tentar esclarecer o crime. O empresário era muito conhecido na cidade e se trata de um crime de grande repercussão.  A maior novidade do caso, até agora, é uma denúncia anônima, feita nos últimos dias, que segundo a polícia, poderá ajudar no esclarecimento do caso.

A denúncia é mantida em sigilo, para não prejudicar o andamento das investigações. Segundo a polícia, o depoimento dos familiares poderá, também, fornecer dados novos e importantes às investigações.

 Crime

O crime teria ocorrido por volta das sete horas da manhã, do dia 30 de abril, uma terça-feira.

Peron tomava o café da manhã, em sua Churrascaria e Pousada, na avenida Rio Branco, no bairro do Poiares, quando um homem parou uma moto, desceu, foi em direção ao empresário e disparou três tiros.

Em seguida, o homem subiu na moto e fugiu em direção ao bairro do Tinga. O empresário chegou a ser atendido pelo SAMU, mas não teria resistido aos ferimentos e morreu no local.

Segundo informações, seus quatro filhos teriam presenciado a execução. Ao saber da morte do marido, sua mulher, grávida, passou mal e precisou ser internada.

A polícia civil utilizou imagens de câmeras de monitoramento de comércio vizinhos a Churrascaria e Pousada para buscar pistas sobre o autor dos disparos.

Segundo o delegado Tadeu de Castro, Peron estaria tentando comprar uma arma de fogo, o que poderia significar, que ele estaria sendo ameaçado por alguém.

A polícia civil apura o caso. Continuam as investigações para identificar o autor dos disparos e descobrir porque o empresário foi executado.

Peron, além de ser proprietário de uma churrascaria e uma pousada, atuava também na realização de shows em cidades do interior paulista.