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Litoral Norte tem três registros de malária em 2019

Tamoios News
Foto: PMC/Arquivo

A divulgação por parte da Prefeitura de São Sebastião, na última segunda(1), de que um caso de malária de teria sido registrado na cidade, chegou a preocupar alguns moradores, mas as prefeituras e o estado garantem que não há motivos para preocupações.

A Secretaria Estadual de Saúde informa que são até agora quatro casos no Estado e nenhum óbito. A secretaria informou, também, que no ano passado foram nove casos da doença, todos eles ocorridos no Litoral Norte, mas sem registro de óbitos. 

Em São Sebastião, a vítima foi um morador de Toque-Toque Grande, na Costa Sul do município. Ele sentiu sintomas da doença e procurou a UPA(Unidade de Pronto Atendimento), no sábado(29). Foi medicado e liberado na segunda(1º).

A malária foi confirmada após uma amostra de sangue do paciente ter sido encaminhada para laboratório de referência de São José dos Campos, que resultou positivo para a doença. A prefeitura garante que foi o primeiro caso de malária este ano na cidade, mas pode ter sido “importado”, uma vez que o morador de Toque-Toque Grande pode ter contraído a doença no estado de Minas Gerais.

A Vigilância Epidemiológica optou em adotar as medidas corretas, uma equipe de agentes de endemias vistoriou a residência e as casas e áreas próximas para eliminar possíveis focos do mosquito do gênero Anopheles, que transmite a malária. Este ano, de janeiro até junho foram registrados três casos da doença na região, dois em Caraguá e um, em São Sebastião.

Os casos de Caraguá, também, teriam sido “importados”, pois uma das pessoas que contraiu a doença passou alguns dias em Natividade da Serra e, a outra, esteve circulando por Paraibuna. Em 2018, foram registrados nove casos da doença no Litoral Norte: cinco em Caraguá; dois em São Sebastião; um em Ubatuba; e, um, em Ilhabela.

Malária – De acordo com a Vigilância Epidemiológica de São Sebastião, a malária é uma doença endêmica e silvestre no Litoral Norte, que ocorre ocasionalmente nas quatro cidades e que acomete pessoas que frequentam ou residem próximas à mata. Os principais sintomas são febre intermitente com episódios de calafrios e dores no corpo. Ainda segundo a Vigilância Epidemiológica, é importante o uso frequente de repelente, além de telas e mosquiteiros nas residências próxima à mata, além de verificar e remover, se necessário, possíveis criadouros do mosquito, que na região são as plantas que acumulam água, como as bromélias.