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Instituto de Criminalística de São Paulo analisa material coletado na morte de Júlia Rosemberg

Tamoios News
Júlia Rosemberg será novamente homenageada, desta vez, pela Associação de Mulheres da Costa Sul

A polícia civil de São Sebastião segue em busca de pistas que levem ao autor da morte da jovem Júlia Rosemberg, de 21 anos, ocorrida no último domingo(5), na costa sul.

Júlia foi morta quando percorria a trilha entre Paúba e Maresias. O corpo de jovem foi encontrado semienterrado em um matagal próximo a trilha.

Todo o material coletado no corpo da jovem e no local de sua morte foram encaminhados ontem, quinta-feira(9), para análise dos peritos do Instituto de Criminalística na capital.

O resultado dos exames que está sendo feito pelos peritos do IC deverá ser divulgado na segunda-feira(13). A informação é de que o IC utiliza os mais modernos recurso tecnológicos para identificar pistas que possam levar ao autor ou autores do crime.

Segundo informações, a polícia investiga três pessoas suspeitas pelo crime. Duas já teriam sido ouvidas e a terceira ainda não foi localizada.

Os peritos do Litoral Norte que fizeram os exames iniciais encontraram manchas de uma substância na calça usada pela jovem. O IC tentará identificar a substância para confrontar com o material genético dos possíveis suspeitos.

Enquanto não é divulgado o laudo do IML(Instituto Médico Legal) e do IC, a polícia trata o caso como latrocínio, roubo seguido de morte, mas ainda não descarta a possibilidade da jovem ter sido vítima de violência sexual..

A investigação continua checando imagens de câmeras de monitoramento obtidas nas casas que ficam próximas a trilha. Na maioria delas, apenas Júlia aparece caminhando.

O crime teria ocorrido em um “ponto cego”, ou seja , local onde as câmeras não conseguiam captar. Júlia pode ter sido rendida por um homem armado com uma faca e obrigada a entrar no matagal, onde acabou sendo morta por asfixia.

O delegado seccional Múcio Alvarenga acredita que os peritos poderão encontrar indícios que levem a identificação do criminoso, possivelmente, através de exame de DNA.

A polícia tenta, também, localizar o celular da jovem. O aparelho, a pochete e o par de tênis dela foram levados após o crime. Foi solicitado a quebra do sigilo telefônico junto a operadora que a jovem utilizava.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) tem evitado fornecer informações sobre o andamento das investigações alegando que isso poderá prejudicar o trabalho da policia.

Nos bairros da costa sul, a morte da jovem causou muito medo e cobrança por mais segurança por parte dos moradores e veranistas.

Amanhã, sábado(11), uma nova manifestação pedindo “Justiça por Júlia” será realizada em Maresias, desta vez, pela Associação das Mulheres da Costa Sul.