No final da tarde desta quarta (25/01), durante “Operação Impacto”, equipes do Grupamento Tático Ambiental do Litoral Norte receberam denúncias sobre crimes de caça ocorrendo nas imediações do bairro Rio Claro, em Caraguatatuba.
Em posse das informações e utilizando técnicas de rastreamento humano, os militares realizaram incursão em trilhas, localizando sinais de movimentação recente. Durante as buscas, um ponto de “ceva” e “trepeiro” foram encontrados.
Os caçadores preparam um pedaço de cano de aproximadamente 1 metro de comprimento e o mantém cheio de frutas ou verduras, tornando o local propício para os animais silvestres se alimentarem, facilitando assim o abate que é realizado dos “trepeiros”, que são estruturas montadas nas árvores onde os caçadores aguardam os animais sem ser notados.
Equipe da Polícia Ambiental mostra como os criminosos realizam a caça aos animais;
Os rastros humanos continuavam mata à dentro, e poucos metros do primeiro local de crime, diversas armadilhas para captura de pequenos animais silvestres foram localizadas próximas de uma propriedade rural.
Em contato com o morador, os policiais foram informados pelo mesmo que ele desconhecia as armadilhas encontradas e que não saberia dizer a sua propriedade. O homem então autorizou a entrada dos policiais em seu sítio, onde após as buscas nada de ilícito ou objetos correlatos a prática de caça foi localizado, porém, os militares suspeitaram de uma mesa que apresentava característica incomum, identificando um fundo falso que abrigava duas espingardas de fogo calibre 36, diversos cartuchos e acessórios utilizados no crime de caça.
A equipe da Polícia Ambiental mostra a “mesa-falsa” com esconderijo para armas de caça;
No freezer da residência um pedaço de animal abatido aparentando ser porco do mato foi encontrado, frente ao flagrante, o homem confessou que os objetos pertencem ao seu pai, que não poderia ser encontrado.
As armas, objetos e testemunha foram apresentados no Distrito Policial, onde o delegado de plantão elaborou ocorrência de posse de arma de fogo combinado com o crime de caça, liberando a testemunha. Na esfera administrativa, a Polícia Ambiental elaborou o Auto de Infração Ambiental com fulcro no crime de caça com multa no valor de R$1.000,00 (mil reais).
Denúncias podem ser feitas através dos telefones 190 e (12) 3886-2200 da Polícia Ambiental do Litoral Norte.
Fonte: Comunicação Social – Polícia Ambiental do Litoral Norte de SP