Ilhabela Sarampo

Ilhabela confirma segundo caso de sarampo

Tamoios News

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, confirmou, nesta quinta-feira, 29, o segundo caso de Sarampo no município. O paciente tem 29 anos, morador do Morro Santa Tereza, lado norte da cidade. O homem está em casa e passa bem.

O Litoral Norte tem cerca de 15 casos suspeitos da doença. As prefeituras de Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba intensificaram as ações de combate ao sarampo, com campanhas de vacinação nos postos de saúde.

Ilha

Até o momento na cidade existem seis casos suspeitos em acompanhamento, aguardando os resultados de exames. “Continuamos tomando as mesmas medidas com as ações de bloqueio do Sarampo, de acordo com as diretrizes estaduais de controle da doença. Com a confirmação do caso, a Vigilância Epidemiológica e equipes de Saúde da Família expandiu as ações de vacinação nos locais onde o paciente esteve durante o período de transmissibilidade”, comunica a enfermeira Simone Fortes.

Na última semana, a secretaria de Saúde confirmou o primeiro caso de Sarampo na cidade, em uma adolescente de 17 anos, moradora da Barra Velha. A Secretaria de Saúde de Ilhabela está seguindo os protocolos de bloqueio informados pelo Ministério da Saúde. Em todo caso suspeito da doença é necessário que se realize um bloqueio vacinal. Ou seja, todas as pessoas que entraram em contato com a paciente deverão receber uma dose de vacina, com exceção de gestantes.

A vacina contra o Sarampo faz parte do Calendário Vacinal de crianças e adultos e, portanto, está disponível para toda a população na rotina das salas de vacina de todas as Unidades Básicas de Saúde do município. Pessoas que ainda não foram vacinadas poderão receber a vacina em qualquer umas das UBS’s do município, das 8h às 16h30. “Lembramos que a melhor forma de prevenção é a vacinação, e quem ainda não se vacinou ou está em dúvida sobre a imunização, deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima”, diz o secretário de Saúde, Alberto Orro.

O Ministério da Saúde estabelece que as crianças devem receber duas doses da vacina, uma aos seis meses e a segunda ao completar um ano. Quem não se imunizou quando criança, até os 29 anos, deve receber duas doses. Dos 30 aos 59 anos, é recomendada uma dose única da vacina.

A recomendação é de que gestantes não sejam vacinadas. Pacientes com imunodepressão (como câncer e HIV) devem ter liberação médica.