Ilhabela Saúde

Ilhabela: Secretaria Estadual de Saúde descarta casos de Malária na ilha

Tamoios News

A Secretaria Estadual de Saúde, por meio da CCD (Coordenadoria de Controle de Doenças), em resposta à Secretaria de Saúde ilhéu, sobre diagnóstico de malária de casos no arquipélago, divulgou em ofício (número 187/2018), com parecer sobre o assunto, afirmando não haver registro da doença no município.

No dia 20 deste mês, a Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde, emitiu nota oficial informando a ocorrência do segundo diagnóstico positivo de malária, na ocasião, em um paciente de 1 ano e 2 meses que estava sendo tratado e passava bem. No primeiro caso da doença, também o paciente foi tratado e se encontrava em boas condições de saúde.

A nota foi emitida pela prefeitura como intuito de esclarecer e tranquilizar os moradores da ilha, diante dos inúmeros boatos sobre a doença que circulavam pela cidade. A Secretaria de Saúde e sua equipe de Vigilância Epidemiológica fez uma varredura em todo o bairro onde morava a criança, o Perequê.

A Secretaria de Estado, à qual a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) é subordinada, oficializou a prefeitura, tranquilizando o prefeito Márcio Tenório e os moradores da Ilha.

Segundo a secretaria estadual, o diagnóstico laboratorial oficial de malária no Estado, é realizado por 16 URMs (Unidades de Referência em Malária), distribuídas de modo a atender a demanda de todo o território paulista.

Recentemente, o caso diagnosticado como positivo pelo Hospital Municipal de São José dos Campos, cujo laboratório é treinado para execução de exame e diagnóstico para malária, foi descartado mediante revisão de lâmina, feita no laboratório da capital paulista e, segundo informações da Secretaria, o equívoco se deve a uma “situação de excepcionalidade quanto ao desempenho desta URM, motivada pela dificuldade de diagnóstico associada a casos autóctones de malária em região  com cobertura de Mata Atlântica, onde raros eventos de autoctonia são observados em diferentes municípios da costa atlântica no Litoral Norte, Sul e Vale do Ribeira”.

Ainda segundo o comunicado da pasta, “o diagnóstico destas infecções é desafiador mesmo para profissionais altamente capacitados, visto que, quando são detectados casos positivos, não raro as parasitemias são muito baixas e os parasitos apresentam-se com morfologia atípica. Situação similar já ocorreu em suspeitas de autoctonia em área de abrangência de outras URMs”.

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