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Polícia Civil prende homem que atirou em três jovens durante rolezinho em Caraguatatuba

Tamoios News

A Polícia Civil de Caraguatatuba prendeu na manhã desta quarta-feira(22), J.F.P.O, de 19 anos, conhecido como “Pescoço”, acusado pela tentativa de homicídio praticada contra três jovens durante um “rolezinho” ocorrido  em junho de 2018, na Praia do Camaroeiro, região central da cidade.

O crime teria ocorrido por volta das 4 horas da madrugada de um domingo. 3 de junho.  “Pescoço” durante o baile funk atirou contra J.R.B., de 15 anos; G.R.L., de 16; e, em J.C.C., de 18. Os jovens foram socorridos pelo SAMU, encaminhados para a santa casa, e após internação foram liberados. Após os disparos, ele fugiu.

Com o reconhecimento dele feito por duas das vítimas, a delegada titular de Caraguatatuba, Junia Cristina Macedo, obteve na justiça, um mandado de prisão para “Pescoço”.

Ele foi preso, por volta das 7 horas da manhã, desta quarta(22), por quatro policiais civis em uma casa localizada no bairro Canto do Mar, região sul de São Sebastião. Surpreendido pela polícia, “Pescoço”, não teria esboçado qualquer reação.

Indiciado por tentativas de homicídio, “Pescoço” deverá ser ouvido pela justiça e em seguida, removido ao CDP(Centro de Detenção Provisória), ainda nesta quarta-feira(22).

Rolezinho

 

Delegada Junia Cristina Macedo faz alerta aos pais sobre riscos que correm os jovens em bailes funk

A delegada Junia Cristina Macedo disse que a prisão de “Pescoço” serve como alerta aos frequentadores dos “fluxos”, “rolezinhos” ou “baile funks” que vinham ocorrendo na cidade.

“O efeito disso é muito importante, no presente momento, as tentativas de homicídios ocorreram durante um rolezinho. Num evento desses, as pessoas ficam extremamente vulneráveis”, disse.

Segundo ela, nesses eventos, com aglomeração de jovens, ocorrem uso abusivo de álcool, de drogas e até violência sexual. A delegada contou que o casos de aids e sífilis tem crescido muito entre jovens na cidade, segundo as estatísticas da saúde.

“A situação do rolezinho, com aquele monte de pessoas aglomeradas, sem a segurança do poder público, em época de pandemia, é um desrespeito com a saúde pública. Os pais devem se preocupar com isso e impedir que seus filhos frequentem esses eventos”, alertou.

A polícia civil, a polícia militar e o MP(Ministério Público) iniciaram operações especiais no fim de semana que passou para impedir a aglomeração de jovens em rolezinho, fluxo ou baile funks, que vinham ocorrendo nas praias Martim de Sá, Camaroeiro e Centro em plena pandemia do novo coronavírus. A maioria dos jovens, não utilizava máscaras nessas aglomeração, colocando em risco a vida de muitas pessoas. Além disso, foram inúmeras as reclamações, devido a baderna e ao som alto.