Ilhabela Saúde

Macaco morto encontrado na região norte será analisado

Tamoios News
Foto: Divulgação

Amostras do animal foram encaminhadas ao Instituto Adolpho Lutz

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, informa que na noite de quarta-feira (13), foi encontrado um macaco morto, no bairro da Armação, região norte do arquipélago.

O primata foi localizado por uma moradora do bairro, a qual notificou a equipe da Vigilância Epidemiológica, que o encaminhou para o Centro de Referência Animal, no bairro da Barra Velha, para coleta de amostras a serem encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

“Os procedimentos foram realizados com segurança e as amostras serão encaminhadas para análise. Teremos o resultado dentro de 10 ou 15 dias”, explicou o secretário adjunto de Saúde, Gustavo Barboni.

A espécie do animal morto foi identificada como um sagui. Assim como o Bugio, também é hospedeiro de doenças como Febre Amarela, Raiva, Dengue, entre outras.

“A morte ainda é suspeita, mas pedimos à população – que ainda não se vacinou contra a Febre Amarela –, procurar uma unidade de saúde para receber a vacina”, declarou o prefeito Márcio Tenório.

sagui não faz parte da fauna natural do arquipélago, mas é encontrado facilmente em suas matas devido à introdução da espécie por humanos.

Febre Amarela 

Os dados da campanha contra a Febre Amarela foram atualizados nesta quinta-feira (14), e conta com 86,8% de cobertura; a meta é 100%, cerca de 26 mil pessoas, excluindo os grupos que não podem receber a vacina.

Desde janeiro, a Prefeitura realiza ações para atingir a meta vacinal. “Realizamos diversas práticas para que a população se conscientize e seja imunizada, como disponibilizar a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde; campanhas especiais em locais de grande movimentação como escolas, supermercados, comunidades tradicionais caiçaras e até em eventos promovidos pela Administração”, declarou o prefeito Márcio Tenório.

A campanha, apesar de intensificada, tem como objetivo apenas a prevenção, já que no arquipélago ainda não foram registrados casos reais ou suspeitos da doença. O vírus já está presente em duas cidades do Litoral Norte, com óbito humano confirmado; há também mortes confirmadas de primatas.

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril, causada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos contaminados com a doença, em sua forma silvestre, pelo Haemagogus e Sabethes. A doença é de alta gravidade e tem potencial de disseminação em áreas urbanas.

No Brasil não há casos registrados de Febre Amarela Urbana desde 1942. “Os casos mais graves da doença podem levar o infectado a óbito, pois age rapidamente no organismo, sendo maior a probabilidade de morte pelo vírus, que por reação à vacina”, disse o secretário adjunto da Saúde, Gustavo Barboni.

Quem tiver dúvida sobre a necessidade de tomar a vacina ou não, deve procurar as Unidades de Saúde para receber as instruções ou procurar a equipe da Vigilância Epidemiológica, na Secretaria de Saúde, que está capacitada para saná-las.

A vacina não é recomendada para mulheres que amamentam bebês menores de seis meses, crianças menores de nove meses, gestantes, pessoas com câncer, em quimioterapia, radioterapia ou transplantados, pacientes utilizando corticoide, com baixa imunidade ou com alergia grave a ovo.

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