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Ubatuba promove reunião sobre Gerenciamento Costeiro

Tamoios News
Foto: Divulgação PMU

Representantes da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) estiveram na sede da Defesa Civil de Ubatuba na manhã desta quinta-feira, 26, para discutir temas como mudanças climáticas e seus desdobramentos, acontecimentos que atingem diretamente as cidades do Litoral Norte.

O órgão coordena a implementação, articulação e monitoramento dos instrumentos previstos no Gerenciamento Costeiro (Gerco). Durante o encontro, os presentes falaram sobre a preocupação com a ocorrência de erosões costeiras, expansão imobiliária e sobre o avanço das águas do oceano – consequência direta do aquecimento global.

“O aquecimento global derrete as geleiras e, somado a fatores como descarte de lixo doméstico e invasões imobiliárias em áreas de Área de Preservação Ambiental  ao longo de décadas, vemos que o planeta começou a cobrar a dívida pelo mau uso do solo. Realizamos esse primeiro encontro para iniciar a discussão conjunta visando minimizar o impacto desses eventos para o município”, explicou o diretor da Coordenadoria de Defesa e Proteção Civil, Ricardo Domingos Gil.

Ainda participaram a assessora da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da SIMA, Rosa Mancini, a especialista ambiental da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da SIMA, Ana Maria Panarelli e o coordenador da comissão temática de mudanças climáticas do Gerco LN/responsável pelo setor de Educação Ambiental na SME, Roberto Francine Junior.

Mais sobre o Gerco

Entende-se gerenciamento costeiro como um conjunto de ações, procedimentos e instrumentos que permitem a gestão dos recursos naturais da zona costeira, de forma integrada e participativa, visando a melhoria da qualidade de vida das populações locais, fixas e flutuantes, a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural, bem como o desenvolvimento sustentado da região, compatibilizando as atividades humanas à capacidade de regeneração dos recursos renováveis e ao não comprometimento dos recursos não renováveis (Lei Estadual nº 10.019/1998).

Neste contexto, considera-se não apenas aspectos de gestão sob responsabilidade do poder público, mas também a promoção de articulação, cooperação e corresponsabilização entre os atores sociais, políticos, econômicos e institucionais, a partir da definição conjunta de objetivos comuns a serem alcançados no território de forma participativa.

Fonte: Secretaria de Comunicação PMU