Cibersegurança é um assunto que deve ser reforçado, com frequência, para todos que possuem dados na rede: pessoas e empresas. O termo refere-se à proteção de sistemas de computador contra roubo ou danos ao hardware, software ou dados eletrônicos, bem como a interrupção ou desorientação dos serviços que fornecem.
Esse tema voltou à tona, no último mês, após o vazamento em um banco de dados nacional de números de CPF, data de nascimento e informações confidenciais de 220 milhões de brasileiros, incluindo falecidos.
A fim de aumentar a segurança dos dados na rede, especialistas em Segurança da Informação e trazem cinco dicas importantes.
- É preciso verificar a integridade do site. Mesmo que a página tenha logo e informações relevantes, é importante pesquisar se é um site seguro, geralmente representado por um cadeado e a mensagem de conexão segura;
- Tomar cuidado com endereços parecidos, porém não corretos. Em alguns casos, os golpistas podem utilizar links com nomes bem parecidos com os reais;
- Sempre que possível, utilizar a autenticação em dois fatores e senhas complexas;
- Não escrever dados pessoais ou sensíveis em páginas suspeitas;
- Não utilizar softwares piratas.
Os especialistas do SENAI-SP também alertam sobre o uso de janela anônima, que muitas pessoas optam por acharem ser mais confiável, porém elas apenas impedem que o histórico de navegação fique gravado no computador ou celular. Isso não impede que os dados confidenciais sejam captados e monitorados pelo site na internet. O ideal é que as pessoas usem sites com conexões seguras, geralmente demonstrados com HTTPS e o cadeado.
Se os dados vazaram, o que fazer?
Caso a pessoa ou empresa já tenha identificado que foi vítima de um vazamento de dados, é importante estar atenta a algumas orientações para diminuir os riscos de vulnerabilidade na rede.
- Se possível, identificar qual foi a empresa responsável e os tipos de dados vazados. Sites como haveibeenpwned.com e minhasenha.com podem ajudar na identificação;
- Para a senha: trocar a combinação por outra mais segura e usar um método de verificação em duas etapas;
- Para o e-mail: evitar abrir links e anexos de remetentes desconhecidos, redobrar a atenção para as mensagens recebidas;
- Se os dados foram expostos, avisar os contatos e a empresa onde trabalha, pois os golpistas podem entrar em contato.
- Acompanhar rotineiramente extratos bancários e do cartão de crédito.
Assim, seguindo as dicas acima, as chances de vulnerabilidade são minimizadas. Mais do que responsabilidade, é preciso ter muita atenção sobre os dados que são expostos na rede.
*Fonte: SENAI-SP