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Fogos de artifício podem ser causadores do incêndio que destruiu apartamento na Martim de Sá durante Réveillon

Tamoios News
Ricardo Hiar
Ricardo Hiar

Fogo destruiu o apartamento do primeiro andar e fogos de artifício podem ser os causadores

Janela do apartamento estava aberta e há testemunhas que dizem ter visto fogos caindo na direção, momentos antes do incêndio

Por Ricardo Hiar, de Caraguatatuba

Os fogos de artifício, utilizados com bastante frequência para comemorar a virada do ano, também podem ter sido os causadores de um incêndio, que destruiu um apartamento em Caraguatatuba por volta das 0h10 desta sexta-feira (1). Os Bombeiros ainda não confirmam essa versão.

O que era para ser um momento de alegria, com a chegada de 2016, transformou-se em tristeza, correria e pânico para muitos moradores do prédio, localizado no bairro Martim de Sá, há uma quadra da praia.

Após a tradicional queima de fogos na orla, muitas pessoas começaram a retornar para suas casas, quando muita fumaça tomou conta das ruas, proveniente de um dos prédios. Dezenas de pessoas deixaram as comemorações do Réveillon de lado para prestar solidariedade aos usuários do condomínio.

Moradores de outros apartamentos foram avisados para deixarem o local, assim como tiveram que retirar os carros da garagem, no piso térreo, pois o fogo e a fumaça começou a se espalhar rapidamente.

O zelador do edifício conta que momentos antes do incêndio viu alguns fogos de artifício caindo na direção do prédio. “Eu e outras pessoas vimos quando começaram a soltar os fogos e uns vieram na direção do condomínio. Até comentamos sobre os riscos, mas na hora não imaginamos que já tinha atingido um dos apartamentos, que estava com a janela aberta”.

A proprietária do apartamento, identificada por Isabel, mora no local com o pai, que é cadeirante, e diz ter certeza que o incêndio foi iniciado pelos fogos de artifício. “Nós só saímos para ver a queima de fogos na praia e quando voltamos o fogo já tinha começado. Não deixamos nada no forno, nenhum aparelho ligado e não havia problemas com as instalações, ou seja, nada justifica. A perícia vai comprovar isso”, explicou.

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O namorado de Izabel, que também estava no local, disse que tentou apagar o incêndio assim que chegou ao apartamento. Ele contou que primeiro tentou conter as chamas com a utilização de três extintores retirados de veículos. Como não deu certo, buscou, com ajuda de outros moradores, apagar o fogo com o hidrante. Mais uma vez não teve sucesso. Apesar de instalado no condomínio, não havia força da água, suficiente para controlar o fogo.

Os Bombeiros chegaram ao local cerca de 25 minutos após o início do incêndio. Enquanto representantes da corporação não chegavam, várias pessoas tentaram ajudar. Um deles, preocupado com o aumento das chamas, usou uma mangueira de jardim para amenizar a situação, mas também não teve êxito.

De acordo com os bombeiros, que demoraram cerca de dez minutos para controlar o fogo, será preciso fazer uma perícia no prédio para constatar as causas do ocorrido.

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