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‘Do Oiapoque ao Chuí’ Em expedição Inédita, Canoísta chega essa semana ao Litoral Norte de SP

Tamoios News
Adelson Carneiro Rodrigues / Foto: Arquivo Pessoal

O paulista Adelson Carneiro Rodrigues, de 60 anos, deve chegar à Ubatuba entre os dias 17 e 20 de junho. Ele saiu em expedição do Oiapoque (AP), no dia 17 de fevereiro de 2020, a bordo de um caiaque oceânico e já percorreu 5.888 km, até Angra dos Reis (RJ), onde se encontra no momento.

Amante de aventuras, realiza um sonho e grande desafio: uma missão inédita na canoagem brasileira. O objetivo é chegar ao Chuí (RS) e ser o primeiro brasileiro a remar toda costa do Brasil de caiaque oceânico.

Adelson é educador físico e pratica esportes desde criança. Já foi campeão de natação em águas abertas por cinco vezes no Rio Juquiá (SP). Nadou 40km em equipe, do Arquipélago de Alcatrazes à São Sebastião (SP) e 70km de Castilho (SP) à Panorama (SP), pelo Rio Paraná.

Participou de mais de 200 provas de Triathlon, correu três Ironman, na Espanha, no Brasil e na África do Sul e 44 Maratonas, sendo uma na Argentina. Foi campeão 35 vezes nas provas de Aquathlon, ficando entre os cinco top e competiu em cinco provas de corridas de aventura, uma de 80km solo.

Foto: Arquivo Pessoal

E não para por aí, também escalou o Monte Aconcágua, na Argentina, com 6.962m de altitude. Além de ser chefe escoteiro, mergulhador e escritor, autor dos livros: “Atraído Pela Montanha” e “Meu Norte”.

“O motivo é sempre o desafio, a aventura é o que sempre me motivou. Desde criança sou atleta, disputei muitas provas de natação, triátlon, fiz muitas aventuras de escalada, montanhismo, então tudo isso faz com que a gente esteja sempre de corpo e alma nessas aventuras que envolvam desafios. Isso tem sido a minha vida”, diz Adelson.

Durante o percurso que tem feito, o canoísta para de dois à cinco dias em cada cidade, para descansar, mas pretende ficar uma semana em Ilhabela. No momento, em Angra dos Reis, ele irá palestrar para o colégio naval e na quinta-feira (16), segue viagem.

Ainda falta cerca de 2.200 km até o Chuí (RS), onde pretende chegar em dezembro deste ano. “Tudo depende do período, do clima. Ontem mesmo acabamos saindo de uma frente fria, com mar agitado, e nessas condições eu não remo, só quando o mar está favorável mesmo”, finaliza.

Por Cynthia Louzada / Redação Tamoios News