Caraguatatuba

Próximo de completar um ano, afundamento na SP-55 ainda não tem previsão para ser consertado

Tamoios News
Ricardo Hiar
Ricardo Hiar

Trecho sofreu erosão e desde então foi sinalizado por cones para manter afunilamento da pista

Em janeiro, DER informou que demora no conserto ocorre pela necessidade de contratação de empresa especializada; quatro meses depois, não houve avanços

 

Por Ricardo Hiar, de Caraguatatuba

Prestes a completar um ano, o afundamento ocorrido em parte da SP-55, na cidade de Caraguatatuba, ainda não tem previsão de ser consertado. O local cedeu no ano passado e desde então não sofreu intervenções do Governo do Estado, responsável pelo trecho. O DER (Departamento de Estradas e Rodagens), que administra a via, apenas mantém sinalização por cones para afunilar da pista no trecho atingido e evitar o tráfego de veículos.

O problema atrapalha quem passa pela altura do bairro Jardim Britânia, em Caraguatatuba. Na área em frente ao Cemug (Centro Esportivo Municipal Ubaldo Gonçalves), é preciso reduzir ainda mais a velocidade, que já é de 50 km/h. Em horários de maior movimento de veículos durante a semana e também durante os finais de semana e feriados, o local chega a gerar congestionamentos.

“É um verdadeiro descaso com a população não arrumarem isso. Desde o ano passado está assim e ninguém faz nada, nem satisfação nos dão”, comentou o morador da cidade, David Siqueira Santos, 33.

Quem também reclamou da situação foi outro munícipe, Ricardo Luiz Dias, 45. Ele é motorista de caminhão e passa frequentemente pelo trecho. “Isso atrapalha bastante. Já vi vários motoristas que quase se envolveram em acidentes nesse local, por não perceberem em tempo o afunilamento. Já dava para terem feito alguma coisa”, completou.

Em janeiro, questionado pela reportagem do Tamoios News, o DER informou que já realizou vistoria técnica na erosão do km 104,5 da SP-055 e ficou constatado o afundamento da laje da pista. O departamento ainda alegou a necessidade da contratação de empresa especializada, mas não houve alterações no local desde então. 

Desta vez, a administradora da via esclareceu que pela necessidade da contratação de empresa especializada para a realização dos reparos na mencionada erosão, o estudo técnico, que apontará o tipo de serviço a ser realizado no local e o valor orçado da intervenção, ainda estão em andamento. “Somente após a conclusão dos estudos é que a contratação da obra poderá ser realizada”, apontou nota da assessoria de imprensa.

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