Ubatuba

Em sua primeira passagem por Ubatuba, número de interessados na visitação do Cisne Branco superou vagas oferecidas pela Marinha

Tamoios News
Raell Nunes

Raell Nunes

Cerca de 700 pessoas tentaram acessar a embarcação, mas apenas 200 conseguiram ser contemplados pela visitação pública 

Por Raell Nunes, de Ubatuba

 

O navio Cisne Branco passou por Ubatuba no fim de semana e chamou a atenção durante sua estadia no município. Esta foi a primeira vez que o veleiro visitou a cidade. No domingo (10) o navio da Marinha do Brasil, de origem holandesa, foi aberto para visitação pública.

Pelo menos 700 pessoas foram até o píer do Tamoios Iate Clube com a expectativa de visitar a embarcação, porém, cerca de 200 conseguiram acessar o Cisne Branco. Os números foram informados pelos organizadores e confirmados pela Guarda Municipal.

O Cisne Branco não ancorou no píer – ficou cerca de 300 metros de distância do conglomerado de moradores e turistas. Com essas circunstâncias, barcos da Marinha e dos responsáveis pela ação levaram os interessados até o local, ou nas proximidades.

As visitas foram internas e externas. Os que puderam vê-lo por dentro, foram identificados com pulseiras azuis e conduzidos pelos oficiais da Marinha até o navio, para conhecer a estrutura do século 19. Só puderam entrar maiores de 12 anos e mulheres que estavam sem salto alto. 

Já os que puderam visualizar externamente, portavam pulseiras da cor laranja  e foram conduzidos até as proximidades do veleiro por escunas cedidas pela organização. Assim, eles tiveram mais noção dos 76 metros de comprimento e das 31 velas que o navio possui. 

O termômetro marcava 30 ºC e muitas famílias, cientes que não conseguiriam ver a embarcação mais por perto, por causa da limitação de vagas, tiraram fotos para registrar o momento histórico em que a embarcação chegou ao território caiçara. 

Moacir Garcia, 54, chegou às 14h no local. Para ele, esse horário foi tarde, pois tinham pessoas nas imediações já desde as 11h. O munícipe lamentou não ter conseguido chegar mais perto Cisne Branco. 

“Eu não sabia que precisava de pulseira, pegar barco para ir lá. Achei que ele [o navio] ficaria pertinho de nós e era só entrar. Cheguei aqui e foi difícil para estacionar. Bom, ao menos tirei uma foto com a família. Já valeu”, afirmou. 

Tendo mais sorte que Garcia, Janaina da Silva Moraes, 32, chegou às 12h30 e conseguiu uma pulseira laranja, para visitação externa. “Tinha muita gente, mas eu consegui e foi lindo. Queria ir lá dentro, mas não deu”, disse. 

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, após a visitação, o Cisne Branco pernoitou na baía central e deveria retornar ao Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (11).

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