Segundo o Ministério da Saúde (2013), as principais consequências da deficiência de ferro em crianças são:
– comprometimento da imunidade, com maior predisposição à infecções;
– aumento do risco de doenças;
– comprometimento no crescimento, desenvolvimento e inteligência
– dificuldade de aprendizagem.
De acordo com o Programa Nacional de Suplementação de Ferro (implementado no BR em 2005), devem ser suplementadas de forma profilática (com a função de PREVENIR anemia):
– crianças nascidas com baixo peso ou pré maturas: desde o nascimento até os 2 anos de idade
– crianças não prematuras e não baixo peso ao nascer: desde os 6 meses até os 2 anos de idade.
Porém, em 2019, a Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou uma nova diretriz afim de reduzir os diversos casos de anemia presentes no BR: crianças nascidas não prematuras e não baixo peso devem ser suplementadas com ferro a partir de 3 meses de vida, enquanto que os prematuros e nascidos baixo peso permanecem desde o nascimento.
PARA TODAS AS CRIANÇAS, A SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO COMO FORMA DE PREVENIR ANEMIA DEVE SER REALIZADA ATÉ OS DOIS ANOS DE VIDA DA CRIANÇA.
As crianças que já apresentam anemia, devem ser avaliadas individualmente. Como estratégias para reverter esse quadro, estão análise da alimentação e suplementação de ferro.
Lembrando que cada caso é um caso, e o nutricionista tem a capacidade técnica para essa avaliação e esse tratamento.
Por Daniela Emmerich de Barros, Nutricionista infantil, Mestre em Educação em Saúde, Coach nutricional infantil e Terapeuta alimentar
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