Esportes Ubatuba

1º Copa Beach Fight Ubatuba tem disputa de cinturão de MMA e reúne 700 pessoas

Tamoios News

Brasileiro ganhou cinturão Sul-Americano em terras caiçaras; ocorreram mais de 30 lutas amadoras

Por Raell Nunes, de Ubatuba

A 1º Copa Beach Fight Ubatuba teve uma importante disputa de cinturão de MMA profissional. O momento mais esperado do evento foi a briga pelo do título Sul-Americano entre o brasileiro Ricardo Sattelmayer e o atleta do Chile Marco Chileno. Derrotando seu adversário, Sattelmayer levou a melhor no combate e garantiu o cinturão para o Brasil.

Além deste duelo Sul-Americano ocorrido, outras 30 lutas amadoras entre esportistas do litoral e outras regiões foram travadas no octógono (área de luta, contornado com grades), montado no Centro de Convenções de Ubatuba. Dentre as categorias estavam: MMA, K-1 Rules e Submission.

De acordo com a organização do evento, 700 pessoas assistiram os combates. O espetáculo esportivo começou às 8h e terminou às 22h. A entrada teve preços populares e arrecadação de alimentos.

Segundo os patrocinadores da Copa, é complicado fazer um evento que o atleta possa pedir uma música quando entra no ringue e ter uma iluminação profissional na qual o pessoal acompanhe tudo de perto, como o que foi realizado em Ubatuba.

O lutador de MMA ubatubense e professor da modalidade, Bruno Focas disse que esse tipo de evento tem pouco apoio, mas está crescendo no litoral. “Ubatuba e toda a região tem bastante lutadores, e ver esse grande público prestigiando essas lutas me faz querer seguir e ver muitos campeões nascer nesse lugar”, disse.

Apesar da principal luta feminina entre Renata Baldan e Aline Sattelmayer não ter acontecido – Aline ficou acima do peso de 65kg –, a atração seguiu e o público vibrou com confrontos de artes marciais. “É de arrepiar! Você viu aquele soco? Os caras são profissionais mesmo. Estou aqui há três horas e não sai da minha cadeira nem pra tomar água”, disse o espectador Fábio Santos Mesquita, 22.

Maria do Carmo Conceição, 42, veio acompanhar o seu filho Caio Conceição Mariz,19, e disse que nunca tinha visto essas lutas ao vivo, somente pela televisão. Para ela, é um esporte que tem que tomar cuidado, pois tem muito contato físico. Em suas palavras, se viu que o evento era sério, já que tinha uma profissional da saúde para atender possíveis lesões. “Lá fora tem até uma ambulância”, alertou.

 

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