Cidades Ilhabela

Infestação de “aranha marrom” nas cidades de Ilhabela e São Sebastião não procede

Tamoios News

O comunicado sobre “infestação de aranha marrom nas cidade de Ilhabela e São Sebastião”, que está circulando nas redes sociais não procede. A Vigilância Epidemiológica de Ilhabela informou que não foram observados nenhuma infestação e nenhum caso de picada de aranha.  A Ouvidoria de Saúde de São Sebastião informou que até o presente momento não houve nenhuma entrada pela UPA, decorrente de picadas de aracnídeos.

A aranha-marrom é pequena, podendo chegar a 4 cm de diâmetro na fase adulta. Apresenta coloração marrom, seis olhos e pernas longas e finas, e a sua teia é irregular, semelhante a um chumaço de algodão.

Costuma se esconder em lugares escuros e secos. No interior das casas, fica atrás de quadros, armários, estantes, caixas e outros materiais que não são movimentados com frequência. Na área externa, vive debaixo de cascas de árvores, em folhas secas, buracos, telhas e tijolos empilhados, entre outros.

A ocorrência da aranha-marrom é mais frequente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e ela é capaz de se adaptar a variações climáticas extremas, podendo suportar temperaturas entre 4°C e 40°C.

No ambiente urbano, as picadas costumam ocorrer quando a aranha é comprimida ou esmagada contra o corpo da pessoa.  Geralmente não causa dor imediata e pode passar despercebida nas primeiras horas, o que pode dificultar o tratamento posterior.

Os sintomas podem variar, mas geralmente são febre, inchaço e bolhas. Com o decorrer do tempo, começam a se tornar mais sérios, como dores de cabeça, mal estar, náuseas e,  até mesmo coma. Em casos graves e sem um tratamento rápido e adequado, o paciente pode vir a óbito. Portanto, é fundamental comparecer rapidamente em um hospital para iniciar o tratamento.