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Tragédia: 75 pessoas morrem após queda de avião que transportava time Chapecoense para a Colômbia

Tamoios News

Considerada a maior tragédia do futebol brasileiro, acidente ocorreu  na madrugada da terça-feira (29) e deixou apenas seis sobreviventes

Uma tragédia deixou 75 mortos na madrugada desta terça-feira (29) na Colômbia. O avião que transportava o time brasileiro Chapecoense para a final da disputa sulamericana não conseguiu chegar ao seu destino e caiu numa região montanhosa. Apenas seis pessoas sobreviveram no acidente, considerado o pior da história do futebol no Brasil e a com maior número de atletas vítimas de todo o mundo.

“Felizmente, o avião não explodiu, nem se incendiou, o que permitiu que hoje algumas pessoas fossem encontradas com vida”, disse o diretor da Unidade Nacional de Gestão de Risco da Colômbia, Carlos Iván Márquez.

A aeronave teria sumido dos radares por volta das 0h30. Ela foi a mesma usada pela seleção argentina para viajar ao Brasil para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

A Aviação Civil da Colômbia considera a possibilidade de ter acabado o combustível do avião que levava o time da Chapecoense para a cidade de Medellín. De acordo com o responsável pela Aerocivil (Agência de Aviação Civil local), Alfredo Bocanera, os investigadores não excluem esta como uma das possíveis causas do acidente. As informações são da Agência Ansa.

Oficialmente, porém, as autoridades colombianas continuam falando que o acidente teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria esvaziado os tanques como medida de segurança. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil acesso de Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión, a 30 quilômetros do aeroporto. Não havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com vida.

De acordo com sites especializados, a aeronave tem 17 anos de uso, capacidade para 95 pessoas e é a única da companhia aérea Lamia, da Bolívia. O avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British Aerospace. Os jogadores e dirigentes esportivos da Chapecoense, assim como os 21 jornalistas que estavam no voo, iriam para Medellín para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Era a primeira vez que a Chapecoense chegava a uma final internacional.

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