Evento foi fechado por determinação da própria justiça, segundo assessoria do futuro chefe do Executivo
Por Raell Nunes, de Ubatuba
O prefeito Délcio José Sato (PSD), juntamente com seu vice, Jurandir de Oliveira Veloso (PSD), o popular Pelé do Paulista, foram diplomados na noite desta sexta-feira (16). O próximo passo será a posse, no dia 1º de janeiro, às 16h, no Paço Municipal.
Também fizeram parte da diplomação os vereadores eleitos e reeleitos da cidade. O encontro durou menos de meia hora. Estavam presentes cerca de 70 pessoas. O evento ocorreu no auditório da Unitau (Universidade de Taubaté). Os hinos do Brasil e de Ubatuba foram ouvidos por todos os espectadores.
Compondo a mesa que entregou os diplomas aos políticos estavam presentes Carolina Anson, a promotora eleitoral, Fausto Cardoso, o delegado de Ubatuba, Thiago Penha de Carvalho, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da cidade e Geraldo Fernandes Ribeiro do Vale, o juiz eleitoral do município.
Os representantes do Legislativo reeleitos que fizeram parte da diplomação são: Manuel Marquez (PT), Adão Pereira (PCdoB), Silvinho Brandão (PSDB), Pastor Claudnei (PSDB) e Reginaldo Fábio de Matos (PMDB), o Bibi. Destes cinco reeleitos, apenas o Bibi foi contra aumentar o próprio salário em mais de 25% (saindo de R$ 8.016,93 e indo para R$ 10.128,80), em votação no começo do mês de dezembro.
Já os eleitos – que vão participar da primeira sessão somente em janeiro –, Wellington de Moura (PMDB), José Roberto Campos (PTN), o Junior, Ricardo Cortês (PSC), Sidnei Antonio da Rocha (PTB), o Rochinha do Basquete e Osmar (PSD) também serão beneficiados com os subsídios acumulados em mais de R$ 10 mil.
A assessoria de Sato, em nota, informou que o evento foi fechado por determinação da Justiça Eleitoral, que definiu a data, horário e local. Do lado de fora havia um grupo de pessoas, que combinou um protesto pelas redes sociais contra o aumento dos vencimentos dos legisladores. A Polícia Militar e a Guarda Municipal fizeram a segurança do local.
Sobre a situação do aumento, o prefeito eleito disse que ele não pode se intrometer nessa discussão, uma vez que o mesmo ainda não tomou posse do cargo. Conforme aponta, quem tem o poder de vetar ou não o projeto de lei é o prefeito atuante, Maurício Moromizato (PT).
“O aumento para os vereadores não interfere em nada no meu secretariado. Ao contrário, cortamos três pastas para economizar mais no Executivo. Nós estamos numa crise em todo o país e vamos pegar a prefeitura em uma circunstância ruim. Não quero culpar os outros governos, mas é a verdade”, afirmou o futuro chefe do Executivo.
