A Sabesp segue com o cronograma de testes de fumaça e inspeções no Litoral Norte de São Paulo, uma ação fundamental para identificar e coibir ligações irregulares que comprometem a eficiência do sistema de esgotamento sanitário da região e ameaçam a saúde pública e o meio ambiente.
Iniciados em junho, os testes de fumaça já percorreram cerca de 55 km de tubulações e vistoriaram aproximadamente 500 imóveis no Litoral Norte. O diagnóstico inicial revela um problema estrutural significativo: 35% dos imóveis inspecionados apresentaram ligações irregulares entre as saídas de água de chuva e a rede de esgoto.
Quando a rede coletora recebe volumes indevidos de água pluvial, o risco de retorno de esgoto para dentro de imóveis e o transbordamento nas ruas aumenta de forma significativa, prejudicando a população e comprometendo atividades econômicas ligadas ao turismo. As conexões devem ser eliminadas porque a água das chuvas precisa escoar por calhas, ralos, sarjetas e galerias pluviais, não pelo sistema destinado ao esgoto doméstico.
“A destinação incorreta da água de chuva para a tubulação de esgoto provoca uma sobrecarga no sistema, especialmente em períodos de chuva intensa. Isso aumenta drasticamente o risco de retorno de esgoto para dentro das casas, além de afetar diretamente a balneabilidade das praias”, explica Monica Riccitelli, gerente regional da Sabesp no Litoral Norte.
As vistorias também flagraram imóveis que lançam o esgoto diretamente nas redes de drenagem (galerias pluviais). A fiscalização quanto ao correto uso das redes de drenagem é uma responsabilidade municipal.
Quando a Sabesp identifica um imóvel em situação irregular, notifica a administração municipal, que é a responsável por fiscalizar, aplicar sanções e multas. A destinação incorreta da água de chuva para a tubulação de esgoto, proibida pela Deliberação 106 da Arsesp, provoca sobrecarga no sistema, sobretudo durante períodos de chuva intensa.
A Sabesp reforça que as conexões irregulares devem ser eliminadas, pois a água das chuvas deve escoar por calhas, ralos, sarjetas e galerias pluviais, e não pelo sistema destinado apenas ao esgoto doméstico.
A Companhia continuará expandindo o monitoramento para toda a região. A previsão é vistoriar mais de 55 km da rede e cerca de 1.500 imóveis nas quatro cidades do Litoral Norte até março de 2026. Ações como os testes de corante também serão empregadas.
Para auxiliar a população, a Sabesp preparou um guia explicativo detalhando como devem ser as instalações internas dos imóveis para evitar o uso irregular das redes de esgoto. O material está disponível em https://www.sabesp.com.br/site/toq/Sabesp-Guia-do-Subsolo-2025.pdf.
Fonte: Sabesp


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