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Operação verão da Polícia Militar termina em todo litoral; em Caraguá houve queda de roubos e furtos

Tamoios News

Dados parciais da polícia de Caraguatatuba apontou redução de furtos e roubos; houve aumento de abordagem de veículos

Por Ricardo Hiar, de Caraguatatuba

Depois de mais de um mês com reforço no policiamento e ações específicas para garantir mais segurança pública, a operação verão da Polícia Militar chegou ao fim no domingo (5), em todo o Litoral Norte.

Em Caraguatatuba, dados parciais divulgados pela polícia apontaram a redução em alguns tipos de crimes. Entre 15 de dezembro de 2016 e 15 de janeiro de 2017, os furtos e roubos de veículos caíram 20%, além dos roubos em geral, que diminuíram 16% na cidade.

Segundo o capitão Fernando Assis, comandante da polícia em Caraguá, dessa vez o foco nas ações foi a abordagem de veículos. “Abordamos menos pedestres e focamos nos veículos. Grande parte dos criminosos utiliza veículo para se deslocar na hora de cometer alguma infração”, comentou.

Ele disse ainda que os policiais do reforço foram distribuídos ao longo do município, mas houve concentração em alguns trechos de maior incidência criminal, tal como as orlas das praias e área central.

Durante a temporada, Caraguatatuba teve um reforço de 230 policiais. Desde o início da manhã desta segunda (6) o município volta a contar com um efetivo fixo de 117 homens da corporação.

Conforme explicou Assis, o comando da polícia é quem coordena o trabalho do reforço, visto que conhece a localidade e as necessidades específicas da área.

A fiscalização no trânsito ganhou reforço e mais veículos foram multados. Cerca de 50 automóveis foram apreendidos e recolhidos no pátio. Outros 170 foram autuados no período.

Segundo o capitão, durante as abordagens são verificadas as questões criminais e também as administrativas. “Focamos na averiguação criminal, mas não podemos nos furtar das administrativas”, completou.

Pelos dados parciais, ocorreu um aumento de 974% na apreensão de entorpecentes. Foram 14 quilos de drogas apreendidas entre o final de 2016 e o início de 2017, além de  63 pessoas presas e quatro armas tiradas de circulação.

“A atuação foi direcionada e os resultados foram positivos”, concluiu capitão Assis, que disse já existir um planejamento específico sendo elaborado para atender as necessidades de segurança da comunidade.

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