Quarta geração de internet móvel está disponível, mas usuários discordam do funcionamento da ferramenta tecnológica
Por Raell Nunes, de Ubatuba
A internet 4G já está em funcionamento em Ubatuba. A afirmativa é da operadora TIM, que está disponibilizando o serviço. A nova tecnologia, além de ser sucessora da 3G, foi projetada para ser mais veloz na conexão e carregar com mais praticidade os dados.
A quarta geração de internet móvel só é possível ser utilizada se o usuário estiver em uma área coberta pelo 4G e possuir um aparelho compatível com a tecnologia da executora das atividades de rede. Segundo a TIM, a operadora está cobrindo 501 municípios em São Paulo – exclusiva em 161.
No entanto, alguns munícipes dizem não acreditar na funcionalidade dos serviços. Conforme depoimentos, a cobertura se limita mais às localidades centrais de Ubatuba. Nas regiões norte, sul e oeste o sinal é falho, de acordo com as queixas dos usuários.
Maite de Assunção, 28 anos, já foi cliente da Vivo e Claro. Deste o começo do ano ela virou adepta da TIM. “Parece a mesma coisa. Esse negócio de 4G não funciona, é mentira pura. O pior de tudo é que no computador de casa eu uso a NET [empresa de telecomunicação] e é só dar uma chuvinha que já cai a conexão”, afirmou.
Em nota, a NET esclareceu que investe fortemente em atualização tecnológica, infraestrutura de rede, buscando levar aos clientes a melhor experiência em telecomunicações e entretenimento. Ainda segundo setor, com relação aos problemas relatados em Ubatuba, a operadora informa que os serviços estão funcionando normalmente na cidade.
Internet no Litoral
Recentemente, o assunto internet virou motivo de polêmica em todo Litoral Norte. O motivo foi simples: um abaixo-assinado para melhorar o sistema de banda larga nas quatro cidades da região. A queixa já tem mais de 2 mil assinaturas.
Segundo reportagem publicada pelo Tamoios News, a ação é uma iniciativa do Circuito de Turismo do Litoral Norte Paulista e visa acumular assinaturas para o documento que será encaminhado para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O objetivo é cobrar mudanças mais efetivas às operadoras de telefonia.