Grupo de ambientalistas saiu para registrar a presença de baleias e fotografou albatroz
Um grupo de ambientalistas composto por Júlio Cardoso, do projeto Baleia à Visa; Mara Lott, do Sea Shephert; Cláudia, do Mar & Vida Eco Trip e Nat Piva; saiu hoje ,sábado(7), para registrar a presença de baleias, da espécie Jubarte, na costa da ilha, e acabou registrando a presença de quatro toninhas, um tipo golfinho e um albatroz do nariz amarelo.
O albatroz-de-nariz-amarelo mede em média cerca de 80 centímetros, pesa entre 2,5 a 3 quilos e se alimenta de crustáceos e peixes. Vivem acompanhando barcos de pesca, em busca de alimentação. É uma espécie classificada como em perigo de extinção pelo Plano de Ação Nacional para a conservação de Albatroz.
Albatroz
Das 148 espécies de aves marinhas registradas no Brasil, 45 são da Ordem dos Albatrozes e, dessas, pelo menos 16 interagem com barcos de pesca oceânica, vindas de outros países. Há registro de captura de dez espécies nos anzóis dos espinhéis , sendo que quatro delas têm capturas regulares. As quatro espécies regularmente capturadas acidentalmente são o albatroz-de-sobrancelha-negra Thalassarche melanophris, a pardela-preta Procellaria aequinoctialis, o abatroz-de-nariz-amarelo-do-Atlântico T. chlororhynchos e a pardela-de-óculos P. conspicillata.
Esse grupo de aves é frequentemente mais capturado nos meses frios do ano, sendo que a maior parte é composta pelas duas primeiras espécies. Os indivíduos capturados do albatroz-de-sobrancelha-negra são provenientes da população que se reproduz nas Ilhas Malvinas e são invariavelmente jovens imaturos que ainda não se reproduziram. Já o albatroz-de-nariz-amarelo e a pardela-de-óculos são espécies endêmicas das Ilhas Tristão da Cunha.