Duas tartarugas-verdes (Chelonia mydas) foram soltas ao mar, após passarem cerca de um ano em tratamento. Os dois animais foram encontrados engasgados com anzóis que confundiram com alimento no mar.
Quando foram examinadas, as tartarugas apresentavam tumores(fibra papillon) e foi necessária uma cirurgia a laser para a retirada dos tumores. Os animais passaram cerca de um ano em tratamento no Aquário de Santos.
A soltura ocorreu no sábado(13), no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, a cerca de 40 quilômetros da costa. A ação foi coordenada pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), Fundação Florestal e Secretaria do Meio Ambiente de Santos.
Segundo o veterinário Gustavo Pereira Dutra, “os dois animais foram encontrados próximo ao litoral de Santos, engasgados com anzóis. Ao serem examinadas, constatamos que apresentavam tumores (fibra papillon) e foi necessária uma cirurgia a laser para a retirada dos tumores”.
O biólogo Alex Ribeiro, que também participou da ação, reiterou que “a Laje de Santos é o habitat natural das tartarugas. É para lá que as devolvemos após o tratamento. Atualmente, outros 12 animais prosseguem em tratamento e, até o final do ano, deverão ser soltos”.
O coordenador de Fiscalização e Biodiversidade da SIMA, Sérgio Marçon, diz que “o importante trabalho de resgate e reabilitação das tartarugas, realizado pelo Aquário de Santos, foi coroado por esse momento. São tartarugas que estavam condenadas por ingerirem todo tipo de lixo jogado no mar, sobretudo materiais de pesca. A soltura em nossas áreas naturais protegidas é o objetivo final e muito gratificante para todos nós”.
Durante o percurso até a Laje de Santos, a equipe abordou seis traineiras provenientes de Itajaí, com destino à Ilhabela, navegando em área protegida. Os pescadores foram orientados sobre as restrições e prosseguiram a viagem.