O presidente da DERSA, Milton Persoli e o diretor operacional da empresa, João Luiz Lopes, estiveram nesta sexta(2), em Ilhabela, para participar de uma reunião com a prefeita Maria das Graças Ferreira e vereadores.

Presidente da DERSA, Milton Persoli. Foto: CMI
No encontro foram tratados diversos assuntos, dentre eles as licitações emergenciais necessárias dentro da DERSA para que fossem
sanados os problemas de algumas embarcações.
De acordo com o diretor João Lopes, a Estatal tem tratado diversos problemas em relação ao tempo para manutenção das embarcações. Um exemplo é a balsa FB 11 que levou 60 dias para sua resolução mesmo em situação emergencial, e inclusive teve que resolver a renovação atrasada do certificado de navegação.
O presidente Persoli retomou alguns pontos para que o município ajude a proporcionar melhores condições para as travessias. Dentre as
necessidades está o convênio com a DERSA, um plano diretor de cargas e outro de mobilidade, a decisão do executivo quanto ao repasse de verba ou compra de novas balsas (se for do interesse do município), e questões pontuais como disciplinar o usuário em diferentes situações.
O presidente da Câmara, Marquinhos Guti, afirmou que essa questão do plano de cargas é algo que vem sendo discutido na Câmara e na próxima Sessão de Ordinária entra em votação o Projeto de Lei 13/2019 sobre a entrada e entrega de materiais de construção no município.
Além desse ponto, o controle de entrada de caminhões em feriados e finais de semana é uma das discussões levantadas
por Persoli há alguns meses e já foi abordada em reunião na Frente Parlamentar do Litoral Norte. A questão ainda deve ser discutida com
maior precisão após essa reunião que deve dar um caminho para a elaboração do Plano Diretor de Cargas.
Todas as demandas apontadas sobre a operação da balsa trataram também sobre disciplinar a travessia dos pedestres, por questões de segurança e por controle mediante implicações da marinha. Ainda em fase de teste, as balsas devem ter, futuramente, controle de quantidade de passageiros, com a possibilidade da operação, caso já esteja adequado o tempo de espera. Com a travessia a cada 15 minutos, os banheiros podem ser retirados por dificuldades em manter o escoamento dos reservatórios e limpeza dos mesmos.
De acordo o diretor operacional, 80% dos carros são de Ilhabela e tem sido inviável manter a fila de acordo com as placas. A exemplo de uma
situação, a DERSA chegou a firmar convênio com a APAE para a travessia dos associados por Hora Marcada, nesse caso com o valor normalmente cobrado.
Privatização
Sem a confirmação de quando o Governo Estadual realizará a privatização das travessias, Persoli enfatizou que municipalizar não deveria ser uma ideia pela dificuldade de gestão do sistema. No caso de uma privatização, o controle de entrada através de um plano de cargas,
também poderia ser um problema para qualquer empresa que visa lucro. Um estudo solicitado à FGV deve ser apresentado em breve com custos e toda a operação.