A Polícia Civil de Caraguatatuba e a justiça, finalizaram as investigações sobre D.R.S, de 29 anos, preso pela Força Tática da Polícia Militar, em Ubatuba, no dia 18 de junho, que foi apontado como o executor do empresário Joasir José Peron, de Caraguatatuba, em 3o de abril deste ano.
Segundo a polícia civil e a justiça, o homem que foi preso no bairro da Marafunda, em Ubatuba, em poder de uma pistola Taurus, calibre 380 e munições 9 milímetros, não foi o autor da execução de Peron.
Ele permanece preso no CDP(Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba, aguardando julgamento por posse de munições. Ele tinha posse e registro da arma apreendida, na época, pela PM.
Segundo o delegado Tadeu Ricardo de Castro, que coordena as investigações, o esclarecimento da morte de Peron, depende, neste momento, do levantamento que o DEIC(Departamento de Investigações Criminais) está realizando no celular do empresário.
A polícia, até o momento, não conseguiu identificar e prender o executor, apreender a arma utilizada no crime e esclarecer o motivo da morte do empresário.
Nas imagens contidas nas câmeras de monitoramento, apreendidas pela polícia, no dia do crime e nos depoimentos colhidos, até agora, a polícia não conseguiu encontrar pistas que levem ao autor da execução.
“O DEIC está assessorando as investigações, fazendo o rastreamento de conversas feitas pelo empresário, através de seu celular, nos dias que antecederam a sua morte. Pode ser que nesse levantamento apareçam as pistas que a policia precisa para esclarecer o crime”, disse Castro.
O empresário tinha muitos relacionamentos na cidade e fora dela. Peron era envolvido com os políticos, vendia imóveis e carros, entre outros negócios, que mantinha na cidade.
O delegado disse que sua equipe tem apurado tudo que aparece sobre o caso, mas acredita, que talvez, o DEIC encontre novas pistas nos contatos mantidos pelo empresários nos dias em que antecederam a sua morte. A morte de Peron é o crime de maior repercussão ocorrido na cidade este ano, ainda sem solução.
O crime teria ocorrido por volta das sete horas da manhã, do dia 30 de abril, uma terça-feira, na avenida Rio Branco, uma das mais movimentadas de Caraguá.
Peron tomava o café da manhã, em sua Churrascaria e Pousada, na avenida Rio Branco, no bairro do Poiares, quando um homem parou uma moto, desceu, foi em direção ao empresário e disparou três tiros.
Em seguida, o homem subiu na moto e fugiu em direção ao bairro do Tinga. O empresário chegou a ser atendido pelo SAMU, mas não teria resistido aos ferimentos e morreu no local.
Segundo informações, seus quatro filhos teriam presenciado a execução. Ao saber da morte do marido, sua mulher, grávida, passou mal e precisou ser internada.
A polícia civil utilizou imagens de câmeras de monitoramento de comércio vizinhos a Churrascaria e Pousada para buscar pistas sobre o autor dos disparos.
Segundo o delegado Tadeu de Castro, Peron estaria tentando comprar uma arma de fogo, o que poderia significar, que ele estaria sendo ameaçado por alguém.
A polícia civil de Caraguá apura o caso. Continuam as investigações para identificar o autor dos disparos e descobrir porque o empresário foi executado.