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Atividades no terminal de ônibus de Ubatuba serão prorrogadas por mais 60 dias

Tamoios News
SOU Ubatuba

A prefeitura de Ubatuba anunciou em coletiva de imprensa realizada na tarde de terça-feira (17), um acordo emergencial sobre a permanência por mais 60 dias do terminal de ônibus localizado na rua Hans Staden, no Centro da cidade. O secretário de Administração da Prefeitura, Claudinei Jerônimo dos Santos, informou que o executivo não possui vínculo contratual com o proprietário do terminal e nem participou do processo judicial que resultou na intervenção. E que o município foi comunicado da situação pela Polícia Militar, que alertou sobre a desativação do terminal  prevista para esta quarta-feira (18).

Dias antes data do fechamento, fiscais da empresa de Transporte Sou foram vistos avisando os passageiros que usavam o terminal e alertando para que procurassem postos de venda credenciados para recargas dos cartões e compra de passagens. Como não houve comunicado oficial da prefeitura, os usuários do transporte público ficaram sem saber quais seriam os pontos para pegarem o transporte que necessitam.

A desocupação do imovel ocorreu após uma ação judicial movida pelo proprietário do terreno (uma área particular), que solicitou a desocupação da área utilizada como terminal.

A empresa Sou Transportes, atua em Ubatuba por meio de um contrato emergencial de mais de R$ 23 milhões, com o término em julho de 2025. O processo da nova licitação ainda não foi aberto pela prefeitura e já foi alvo de denúncia no Ministério Público feita por vereadores da cidade.

Durante a coletiva a Prefeitura informou que o processo de licitação para contratação de uma nova empresa já está pronto, mas estão aguardando a Câmara Municipal aprovar o subsídio.

A retirada do terminal de ônibus do Centro foi apontada por vereadores como um dos pontos de preocupação na prestação de serviços de transporte em Ubatuba. Além dele, também está no radar da Câmara o projeto de lei sobre o subsídio, que prevê o aumento da passagem por decreto e não por lei, ou seja, a prefeitura poderia aumentar o valor da tarifa sem o aval da Câmara.

Redação/Tamoios News