Um turista libanês foi vítima de racismo em Ilhabela, neste sábado(20). O caso ocorreu durante um passeio de escuna. Uma turista brasileira quis tomar o lugar ocupado pelo libanês na embarcação sob a alegação, que ele, por não ser do país, deveria ceder o lugar aos brasileiros. O libanês se recusou a deixar o lugar e foi ofendido. Chamado de “lixo” e que “todos de sua raça deveriam ser mortos”. A brasileira foi presa por racismo
Por Salim Burihan
Era para ser um passeio de escuna tranquilo e maravilhoso para o advogado libanês Hisham Atwi, de 28 anos, natural do Líbano. Mas, infelizmente, não foi bem assim. Ele foi vítima de racismo durante o passeio e todo mundo foi parar na delegacia de polícia de Ilhabela.
Hisham estava num passeio de escuna, promovido pela empresa Maremar Turismo. Quando a escuna retornava do passeio que percorreu várias praias da ilha, ocorreu o episódio lamentável. O turista acionou a policia militar e acusou a brasileira por prática de recismo. Foi todo mundo parar na delegacia.
Segundo contou Hisham, em seu depoimento na delegacia, a brasileira Cilene Alves de Carvalho, vendedora, de 44 anos, moradora de São Paulo, quis ocupar o lugar em que ele se encontrava, mas o libanês não liberou o assento.
“Eles, Cilene e os amigos estavam em um banco ao lado que cabia todo mundo, mas ela quis me tirar do lugar onde eu havia sentado, alegando que era o lugar dela, mas eu não sai, porque ali não é lugar de ninguém, onde ela ficou brava e me chamou de lixo, e que a nossa raça de libaneses ninguém aceita, dizendo ” aqui é meu pais “, não é pais de vocês, e vocês tem que todos morrerem,”, relatou Hisham.
Cilene contou outra versão para a polícia. Segundo ela, no retorno deixou seus pertences no local onde na ida foi sentada, tiveram duas paradas em praias, e na segunda parada, ao retornar a escuna, percebeu que tinham movido seus pertences (camiseta, chinelos) para um outro local, e que Hisham tinha sentado no lugar dela.
Ela alegou que houve uma discussão, mas em nenhum momento ofendeu o turista libanês chamando-o de lixo, ou ofendeu o pais de origem dele. Segundo ela, não teria ocorrido nada disso. O marido dela, Jerônimo, confirmou a versão dada pela esposa à polícia, mas as testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram as ofensas.
Uma das testemunhas, Victor Assis, que é funcionário da empresa Maremar Turismo, presenciou quando a escuna chegou e as partes desceram da embarcação e teve inicio a discussão. Segundo Victor, Cilene disse que Hisham não era brasileiro, não tinha o direito de falar e nem estar aqui no Brasil, e que eles eram brasileiros, e num determinado momento o marido de Cilene, tentou partir para agressão física contra HISHAM, onde foi contido.
Outra testemunha, de nome Clovis Mantilla, informou que estava no interior da escuna, ao lado de Hisham, quando Cilene chegou e mandou que ele saísse do lugar dela, onde ele se recusou uma vez que não é lugar marcado, e então Cilene falou que ele tinha que sair porque ele era lixo, nojento, pessoas da raça dele, ela teria que matar e ficou repetindo isso durante a viagem.
Diante dos fatos, o delegado Rodolfo Augusto Pereira César, determinou a prisão em flagrante da brasileira, que irá responder criminalmente por Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça e cor.
Adivinhem em quem ela votou pra ptesidente. Kkkkkkkkkkk. Esse país está indo a falência moral onde esses vermes não tem mais medo em expor suas convicções.
Infelizmente ainda nos deparamos com estas cenas e não podemos compactuar com esta atitude mesquinha e ofensiva.
Respeito sempre!!!
o lula ta preso babaca!
chuva litoral norte 4. cidades