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Caso suspeito de coronavírus em Caraguá é descartado

Tamoios News

A Secretaria de Saúde descartou nesta sexta-feira(6) um caso de coronavírus que era tratado como suspeito em Caraguatatuba.

Uma mulher, de 49 anos, do bairro do Ipiranga, que passou o carnaval no Rio de Janeiro procurou o Hospital Santos Dumont alegando possíveis sintomas da doença.

Foram realizados os exames, mas segundo a prefeitura, deu negativo para coronavírus.  O estado de São Paulo tem dez casos confirmados do novo coronavírus (COVID-19), segundo a Secretaria Estadual de Saúde.  Todos estão estáveis e em isolamento domiciliar.

Prefeitura

A Prefeitura de Caraguatatuba informou que embora o Estado tenha divulgado hoje (06) um caso suspeito do novo coronavírus em seu boletim epidemiológico, nesta mesma sexta-feira a Vigilância Epidemiológica do Município foi informada que o exame foi negativo.

A paciente, de 49 anos, moradora no bairro Ipiranga, foi atendida no Hospital Santos Dumont da Unimed onde exames foram coletados e após registro de suspeita foi instruída a permanecer em isolamento domiciliar até que o boletim do Estado fosse divulgado. A paciente foi liberada hoje do isolamento.

O caso deve ser retirado da lista de suspeitos do Governo do Estado na próxima atualização.

São Paulo

Entre os dez casos, um é assintomático, mas foi confirmado pelo Ministério da Saúde por apresentar elementos como resultado positivo do exame, infecção provável na Itália e possibilidade de estar em período de incubação do vírus, ainda sem manifestação de sintomas.

Os quatro novos casos têm histórico de viagem à Europa, com passagem por locais como Itália e Inglaterra, e também pelos Estados Unidos.

O Estado também registra 222 casos suspeitos e 189 descartados. No país são 13 casos confirmados.

 

Critérios para classificação de casos

 

O Ministério da Saúde alterou nesta semana os critérios para definição de casos suspeitos, prováveis e confirmados, devido à confirmação de COVID-19 no Brasil e ao cenário da doença no mundo.

 

Caso confirmado: a confirmação para COVID-19 poderá ser feita a partir do critério laboratorial, com resultado positivo por meio de RT-PCR (sigla em inglês que significa “Reação em cadeia da polimerase”), por laboratório reconhecido pelo Ministério para diagnóstico da doença. Caso não seja possível a realização da análise, também poderá ocorrer confirmação pelo critério clínico-epidemiológico, ou seja, situações em que a pessoa teve contato próximo ou domiciliar com um caso confirmado laboratorialmente, e que apresentou febre ou pelo menos um sintoma respiratório, no intervalo de 14 dias após o último contato com o infectado.

 

Conforme definido pelo Ministério, todos os laboratórios públicos ou privados que identificarem casos confirmados pela primeira vez, adotando o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), devem passar por validação de um dos três laboratórios de referência nacional, a saber: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas da Secretaria de Vigilância em Saúde (IEC/SVS) no Estado do Pará, e Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Após a validação da qualidade, o laboratório passará a ser considerado parte da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, para investigação do coronavírus.

 

Caso provável: aplica-se a uma pessoa que teve contato domiciliar de caso confirmado laboratorial e, além disso, apresentou febre ou qualquer sintoma respiratório, como tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal dor de garganta, coriza, por exemplo.

 

Caso suspeito: podem ser duas situações: 1) viajante que apresenta febre e pelo menos um sintoma respiratório, com histórico de viagem para país com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias; 2) contato próximo com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias, e que apresente febre ou algum sintoma respiratório, como tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal, coriza, por exemplo.

 

Países em monitoramento

 

Atualmente, 36 países, incluindo a China, estão na relação de monitoramento do Ministério da Saúde, uma vez que têm transmissão ativa do coronavírus. Assim, os critérios para a definição de caso suspeito passam a enquadrar as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma respiratório e têm histórico de passagem pela Alemanha, Argélia, Austrália, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia Herzegovina, Canadá, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Equador, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Indonésia, Irã, Israel, Itália, Japão, Líbano, Malásia, Noruega, Reino Unido, Romênia, San Marino, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia e Vietnã.

 

Combate às fake news

 

O Governo do Estado criou um site específico para orientar a população sobre o tema e enfrentar a disseminação de fake news: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus. Nele, é possível encontrar explicações gerais e materiais para download, incluindo um Guia de Prevenção e uma relação de dúvidas frequentes, além de cartazes, vídeos e áudios de entrevistas com especialistas.