Hoje vou falar sobre
SÍNDROME DO PÂNICO
A síndrome ou transtorno do pânico é uma doença que se caracteriza pela repentina, inesperada e de certa forma inexplicável crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos.
Apesar do Transtorno de Pânico não ser um assunto tão comum e frequente para a maioria dos brasileiros, as estatísticas mostram que cada vez mais gente tem sofrido desse tipo de distúrbio.
A sensação que o ataque de pânico gera é tão forte, que as pessoas acabam alterando as suas rotinas, com medo que esse tipo de crise possa voltar a acontecer. Esse medo de uma nova crise pode acabar desencadeando uma série de outros problemas. Se a pessoa teve um surto dentro de um ambiente público, por exemplo, ela pode vir a evitar esse tipo de espaço, se isolando do contato social.
CAUSAS
No geral, vários fatores podem contribuir com o seu desenvolvimento, entre os principais estão fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de certos medicamentos (as anfetaminas, por exemplo), drogas e álcool, possam estar envolvidos.
SINTOMAS
A primeira categoria de sintomas da Síndrome do Pânico envolve o aspecto físico. E dentre os principais apresentados por uma pessoa que está tendo um ataque de pânico, estão:
– Elevação dos batimentos cardíacos;
– Palpitações;
– Suor excessivo;
– Tremedeira;
– Dificuldade em respirar ou falta de ar;
– Sensação de estar sofrendo asfixia;
– Desconforto ou dores no peito;
– Tonturas;
– Sensação de fraqueza;
– Sensação de calor;
– Calafrios;
– Formigamento;
– Sensações de entorpecimento.
Além dos sintomas físicos, os ataques de pânico também podem gerar sintomas psicológicos que podem se apresentar em diferentes níveis de intensidade. Entre os principais estão:
– Medo extremo, muitas vezes sem motivo aparente;
– Perda de controle sobre os pensamentos;
– Sensação de estar fora do corpo;
– Medo extremo de morrer;
– Sensação de que está sendo esmagado.
DIAGNÓSTICO
Para tratar esse tipo de distúrbio, a primeira coisa que precisa ser feita é ir até um médico especialista.
TRATAMENTO
Uma vez que o diagnóstico é feito por um profissional qualificado, é necessário iniciar o tratamento do distúrbio, que pode incluir diversas abordagens.
É bastante comum que os tratamentos se iniciem com a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e psicoterapia, especialmente a psicoterapia cognitivo-comportamental, que defende a exposição a situações que provocam pânico, de forma sistemática, gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor.
Somente ele poderá definir o diagnóstico do transtorno do pânico conforme os critérios estabelecidos no DSM.IV, o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais.

Alessandro Marcel de Carvalho.
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