A prefeitura de São Sebastião tornará obrigatório do uso de máscaras no transporte coletivo a partir da próxima segunda-feira, dia 4 de maio.
Segundo o prefeito Felipe Augusto, o equipamento deverá ser distribuído aos usuários pela empresa Ecobus. O usuário que estiver Sem a máscara será impedido de adentrar o coletivo.
O prefeito determinou ainda que o motorista do coletivo fique protegido por uma espécie de cabine de acrílico para evitar contato com os usuários e um possível contágio.
Os usuários vivem reclamando de aglomerações nos coletivos da empresa. A prefeitura alega que já noticiou a empresa a aumentar o número de veículos nos horários de pico.
Covid-19
Os casos continuam aumentando na cidade. Já são 70 casos confirmados e duas mortes pela doença. Oito pessoas estão internadas com coronavírus.
A prefeitura fez 3.336 testes rápidos. Nos próximos dias serão vacinados os portuários e funcionários da Dersa.
Apesar das recomendações, segundo a prefeitura, são percebidas aglomerações em agências bancárias e supermercados. Nesses dois segmentos já ocorreram casos de funcionários infectados por covid-19.
Cemitério
O prefeito Felipe Augusto, justificando a pandemia de coronavírus estaria viabilizando a desapropriação de uma área no bairro do Jaraguá, na região norte, para a construção de um novo cemitério municipal. A cidade registrou duas mortes por coronavírus até o momento.
O prefeito teria declarado de necessidade pública para fins de desapropriação amigável ou judicial,
para projeto de implementação de cemitério público, parte do imóvel situado na Rua José de Vasconcelos, s/nº, Bairro Jaraguá. A área de 21.619, 40 metros pertence a Belomar Incorporadora e Imobiliária Ltda.
Fiscalização
O vereador Gleivison Gaspar, sugeriu ontem a formação de uma comissão suprapartidária, com representantes do Ministério Público e OAB(Ordem dos Advogados) do Brasil para fiscalizar os gastos da prefeitura nas ações de combate ao coronavírus.
Segundo ele, o decreto de calamidade pública possibilita à prefeitura compras, contratações e serviços sem necessidade de licitação ou divulgação dos gastos. Gleivison comentou que o portal da transparência está desatualizado impedindo o conhecimento dos gastos e a fiscalização.