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Crueldade: Cadela grávida é encontrada enforcada em São Sebastião

Tamoios News

Uma cachorra, que estava grávida foi encontrada enforcada em uma árvore, na tarde desta quinta(21), na Praia da Enseada, na costa norte de São Sebastião.

O animal foi encontrado enforcado em uma árvore, num terreno baldio, por biólogos que faziam pesquisas no local. O centro de de Controle de Zoonoses foi acionado, bem como, a GCM(Guarda Civil Municipal).

Os veterinários do CCZ estiveram na manhã desta sexta(22) para recolher o animal. Os técnicos farão autópsia na cadela para saber se ela realmente estava grávida ou se o inchaço teria sido causado pelo enforcamento.

A cachorra foi recolhida na manhã desta sexta e passará por autópsia para apurar se estava grávida

 

Uma ação conjunta entre o CCZ e GCM está sendo realizada para descobrir o autor do crime. “Não vamos medir esforços para achar o autor desta atrocidade. Já estamos em buscas de qualquer pista, e averiguando as câmeras de monitoramento no entorno”, informou a diretora da Vigilância em Saúde, da SESAU, Fernanda Paluri.

O CCZ pede para que quem tenha alguma pista sobre o autor do crime, entre em contato pelo telefone 3861-2555 do CCZ ou pelo número 3892-1625 da GCM. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

“Infelizmente, cenas de crueldade contra animais ainda são parte triste de uma realidade presente em nosso cotidiano. Qualquer ato de desrespeito à integridade física de um animal deve ser denunciado. Quem presenciar algo do tipo pode nos procurar nas Zoonoses, e até mesmo se dirigir a uma delegacia de polícia para registrar um Boletim de Ocorrência”, finalizou a diretora.

O que diz a Lei

Segundo o artigo 32 da Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998 dos Crimes Ambientais, a lei prevê detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar” qualquer tipo de animal. A pena é aumentada de um sexto a um terço, caso ocorra à morte do animal.

Queimado

Foi o segundo caso de crueldade praticado contra animal na região. Em novembro do ano passado, a Polícia Ambiental multou em R$ 6 mil o advogado L.W.Z, de Caraguá, que teria ateado fogo em seu cachorro ainda vivo. Em sua página nas redes sociais, o advogado informou que dopou e depois ateou fogo no animal,  porque ele estaria com câncer em uma das patas. O advogado foi acionado pelo MP(Ministério Público).

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