Obra deve custar R$ 185 milhões aos cofres públicos, além dos equipamentos
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lança neste sábado (12), a licitação do Hospital Regional de Caraguatatuba, que depois de pronto atenderá pacientes de todo o litoral norte. A ação integra o programa estadual “Saúde em Ação”, e também incluem obras para construção de 14 Unidades Básicas de Saúde no Vale do Ribeira.
A proposta do programa, que representa investimentos de R$ 300 milhões entre obras e equipamentos mobiliários, é melhorar a gestão e a oferta de vagas no atendimento à saúde de São Paulo. Para a realização, houve uma parceria inédita com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
A construção do novo Hospital Regional tem previsão do investimento de R$ 185 milhões , além de R$ 65 milhões para a compra de equipamentos e mobiliários, totalizando R$ 250 milhões.
Com uma área construída de aproximadamente 26 mil m², o empreendimento hospitalar terá 220 leitos, incluindo 40 de UTI, salas cirúrgicas, pronto-socorro referenciado, atendimento especializado em casos de média e alta complexidades. A previsão de conclusão da obra é 24 meses após o início. Nesse caso, o público contará com os serviços, caso não ocorram atrasos, no primeiro semestre de 2018.
Com a publicação do edital nesta semana, as empresas interessadas terão 45 dias para estruturar as propostas, que após este prazo, serão apresentadas presencialmente na Secretaria. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda neste semestre.
Do total a ser investido por meio da parceria, 70% são provenientes do empréstimo firmado com o BID e 30% são de recursos do tesouro do Estado. As regiões que irão receber os investimentos do BID foram escolhidas pela Secretaria após um estudo que teve como critérios questões epidemiológicas e necessidades regionais e os recursos terão o prazo de cinco anos para serem concluídos.
Há ainda outras regiões que serão beneficias com a parceria como o Vale do Jurumirim, Sorocaba, Campinas e outros municípios do litoral norte. Está prevista a construção de mais Unidades Básicas de Saúde, além de Centros de Atenção Psicossociais e reformas em prédios administrativos.
