Iniciativa beneficiará locomoção dos moradores no interior do bairro
Moradores protestaram na Câmara na última semana, requerendo a construção da passarela; eles ameaçavam fechar a rodovia no feriado de Tiradentes
Em atendimento à reivindicação dos moradores, a Prefeitura de São Sebastião iniciou, nesta segunda-feira (18), a construção em caráter emergencial de uma passarela sobre o rio Una, em Barra do Una, na Costa Sul do município. Na semana passada, um grupo de moradores esteve na Câmara Municipal para protestar e requerer a construção dessa passarela. Dias depois, uma comissão foi recebida pelo prefeito Ernane Primazzi (PSC), para apresentar reivindicações.
O serviço é executado pela Secretaria das Administrações Regionais (Seadre), por meio dos servidores lotados nas Regionais Juquehy e Boiçucanga, e deve ser concluído em até 25 dias.
Os moradores resolveram reivindicar a melhoria e ameaçavam fechar a rodovia Rio Santos durante o feriado de Tiradentes, caso algo não fosse feito. Isso porque eles estavam enfrentando vários problemas para realizar a travessia, depois que a ponte que ligava dois pontos de Barra do Una foi arrastada pela conrrenteza, durante fortes chuvas que atingiram a cidade no fim de fevereiro.
Para amenizar o problema, o Iate Clube de Barra do Una cedeu uma pequena embarcação, já uma das marinas emprestou o motor e a Regional Juquehy remanejou um servidor para fazer a travessia de quem precisa sobre o rio.
De acordo com o prefeito, uma ponte metálica ou de concreto será construída no local. Os recursos já estão separados e o investimento, que já tem a planta baixa, será executado com verba própria municipal. “Isso vai garantir a conclusão sem a necessidade de ficar esperando recursos do Estado”, afirmou o prefeito, na ocasião, referindo-se às pontes 2800 e Beco 70, em Cambury e Maresias, respectivamente, que até hoje aguardam o repasse de dinheiro prometido pelo governo estadual.
Como a construção da nova ponte demanda tempo, a passarela de madeira é fundamental para a locomoção dos moradores dentro do bairro, principalmente aos pais que têm filhos na creche municipal e também aos estudantes e trabalhadores das marinas.
