Cidades Ubatuba

Justiça nega liminar para vereador Junior retomar cargo na Câmara de Ubatuba

Tamoios News

Os advogados do vereador Junior (Podemos) da cidade de Ubatuba, entraram com um Habeas Corpus com pedido liminar na Justiça, sob a alegação de que o cliente padece de constrangimento ilegal por parte do Juiz de Direito da 3ª Comarca de Ubatuba. A desembargadora Ana Zomer indeferiu na terça-feira (10/10), o pedido uma vez que todo o processo ainda “encontra-se pendente de análise”.

O vereador Júnior está suspenso da função pública em função da investigação sobre suposta prática de crimes de associação criminosa, peculato (na modalidade conhecida como “rachadinha”), coação no curso do processo e cárcere privado, entre outros.

Os advogados  solicitaram, liminarmente, que fossem revogadas as medidas cautelares aplicadas, solicitando o imediato retorno do vereador às atividades parlamentares.

O argumento da desembargadora foi enfatico: “pois bem. Não vislumbro no cenário posto as fórmulas autorizadoras da entrega da liminar ao exame sumário da inicial. Tal medida só é possível quando o constrangimento ilegal é manifesto e detectado de plano, o que não ocorre in casu”.

Ana Zomer afirma que “ademais, encontra-se pendente de análise o conteúdo dos bens apreendidos quando do cumprimento do mandado de busca e apreensão, os quais podem trazer a lume informações relevantes para o esclarecimento do todo, de modo que incabível um juízo de certeza sobre o ocorrido neste momento, como almeja a ilustrada defesa.

Segundo a desembargadora as medidas tomadas (suspensão das funções) “visam a  resguardar a investigação criminal, considerando a suposta influência e o poder decorrentes do cargo do paciente, mostrando-se pertinente ao contexto investigado”.

Operação Corvêia

A Justiça de Ubatuba determinou a suspensão da função pública de três vereadores investigados na Operação Corvêia: Eugênio Zwibelberg (UNIÃO BRASIL), Júnior Jr. (PODEMOS) e D’Menor (AVANTE). Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo, a investigação apura a prática de crimes de associação criminosa, peculato (na modalidade conhecida como “rachadinha”), coação no curso do processo e cárcere privado, entre outros.

Redação/Tamoios News