A partir da captura de imagens por satélite, dados meteorológicos globais, nacionais e regionais, passando pela elaboração de cálculos complexos e até chegar nas modelagens de relatórios climáticos, a meteorologia desempenha papel fundamental nas estratégias de operação do sistema elétrico da EDP, distribuidora de energia que atende mais de 2 milhões de clientes em 28 cidades do estado de São Paulo.
No último sábado foi comemorado o Dia Mundial da Meteorologia (23) e a Companhia enaltece os profissionais da área, reforçando o importante papel da previsão climática. No Centro de Operações Integrado (COI) da EDP, são realizadas análises diárias de dados meteorológicos de diferentes fontes, além de um calendário periódico com a empresa parceira Climatempo para atualizar os cenários das previsões de curto prazo, médio e longo prazo.
O clima tem relação direta com a criticidade na operação do sistema. As principais ocorrências relacionadas a tempestades envolvem reparos após a queda de galhos, árvores e lançamento de objetos sobre as redes elétricas, que demandam maior tempo de trabalho das equipes por conta da complexidade.
“As informações fornecidas pelos órgãos de meteorologia são estratégicas para a operação do sistema elétrico. A EDP utiliza esses dados todos os dias, de forma continua, avaliando os cenários apresentados, atuando de forma preventiva e tomando as providências necessárias para reduzir os impactos do clima aos clientes”, destaca Stevon Schettino, gestor de operação e serviços da EDP.
Tempestades
A análise de dados relacionados a tempestades com fortes chuvas, ventos com intensidade superior a 40km/h e queda de raios é fundamental para o planejamento de operações como o Plano Verão da EDP. O Plano Verão 2023/2024 foi lançado em dezembro pela Distribuidora e segue em vigência até o final de março.
Para se ter uma ideia, entre dezembro de 2023 e o último dia 15 de março (106 dias), foram registrados 60 dias considerados críticos para a operação do sistema elétrico da EDP. Isto ocorre quando o número de atendimentos emergenciais é maior do que a média do ano.
Durante este verão, a área de concessão da EDP em São Paulo foi impactada por 385.850 raios, 45 dias de ventos acima de 40 km/h, um volume médio de chuva acumulada equivalente a 848,59 milímetros. No comparativo entre os meses, janeiro foi considerado o período com maior demanda para o sistema, com destaque em três indicadores: ventos (17 dias), chuva (371mm) e dias críticos (25).
Em um cenário de longo prazo e de mudanças climáticas, a EDP também reforça a importância da meteorologia dentro dos estudos para redes de energia cada vez mais tecnológicas e resilientes. Em outubro de 2023, colaboradores da empresa estiveram presentes na primeira edição do Encontro Nacional de Mudanças Climáticas para o Setor de Energia (Emse), realizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos. A edição de 2024 está prevista para julho, no mesmo local, e conta com o apoio da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Fonte: EDP
