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Editorial: Servidores Públicos quais serão as “Verdades e Mentiras” sobre o Orçamento da Prefeitura de São Sebastião?

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Arquivo/Tamoios News

Contradições e mais contradições estão marcando os últimos meses da administração de Felipe Augusto na Prefeitura de São Sebastião.

O chefe do Executivo vai à imprensa, cheio de lamúria, anunciar que a prefeitura não tem dinheiro sequer para comprar remédios.

Seu vice, Reinaldinho, em audiência pública da Secretaria de Saúde, da qual é titular, reconheceu que a pasta não tem conseguido pontualmente honrar compromissos com fornecedores, pagando um e deixando o outro de lado, e assim sucessivamente.

Aliás, há queixas veladas de fornecedores em várias outras áreas da administração que reclamam não estar recebendo pela prestação de serviço ou fornecimento de insumos.

A prefeitura estaria mesmo em estado falimentar, ainda que tenha um orçamento previsto para este ano de mais de R$ 1,2 bilhão?

A julgar pelos gastos exorbitantes, para os padrões regionais, com publicidade, e também com os frequentes decretos de desapropriações de imóveis em todo município, os sinais apontam ao contrário, de que há sim dinheiro em caixa.

Uma das desapropriações pretendidas é do imóvel onde funcionava o Instituto Gabriel Medina, em área nobre “pé na areia” de Maresias que, convenhamos não deve ter custo baixo, afinal, o bairro é o que tem um dos metros quadrados mais elevados de São Sebastião.

A recente prestação de contas da Secretaria da Fazenda também aponta em outra direção, que não a de penúria dos cofres públicos, pois, segundo os números apresentados, a prefeitura já “realizou” (arrecadou) quase meio bilhão de reais do orçamento somente nos primeiros quatro meses do ano.

Enfim, Felipe Augusto precisa mesmo do R$ 1 bilhão retidos dos royalties por causa da contenda jurídica com Ilhabela nos tribunais para comprar remédio?

E os frequentes empréstimos feitos pelo município na rede bancária não são suficientes para complementar o já gordo orçamento municipal?

A propósito, sobre o dinheiro dos royalties, é necessário dizer que eles não podem ser usados na folha de pagamento.

Então, servidores públicos, não se deixem enganar por aqueles que dizem que haverá reajuste salarial se Felipe ganhar a briga jurídica com Colucci.

Isso não é verdade, até porque os gastos com salários já estão muitíssimo perto do teto legal.

Só o tempo vai desvendar as verdades e mentiras sobre os gastos nababescos na administração pública de São Sebastião.

Mas não vai demorar muito.

Redação/Tamoios News