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Em nosso momento Psico de Hoje: Entenda o que é o Autossacrifício

Tamoios News
Ajuda ou Autossacrifício? / Imagem Ilustrativa

Você é uma pessoa que deixa de fazer por você para ajudar o próximo?

Sabia que isto tem um nome? Autossacrifício.

O QUE É AUTOSSACRIFÍCIO?

Sacrificar-se pelo próximo , dar ao outro, ou aos outros, quantidades enormes de você mesmo – muitas vezes de maneira incondicional.

O sacrifício surge no momento em que, na interação com outra pessoa ou situação, precisamos renunciar ao nosso próprio bem-estar pessoal e dar a atenção imediata para a outra pessoa passando muitas vezes por cima de nós mesmos.

O QUE LEVA A PESSOA REALIZAR O AUTOSSACRIFÍCIO?

– A necessidade de superação de um conflito de valores, ou seja, os próprios e os da pessoa pela qual nos sacrificamos.

– A aceitação de uma situação de renúncia: a renúncia às nossas próprias ideais, necessidades e desejos.

“Em termos psicológicos, o autossacrifício é o abandono dos interesses pessoais em prol da preservação do bem-estar de outra pessoa”

O Autossacrifício, embora costuma ser um traço apreciado pela sociedade, pode adotar uma forma extrema quando se excede em intensidade ou duração, e também quando rouba uma quantidade excessiva de bem-estar da pessoa que se sacrifica, se torna então ALTRUÍSMO.

Por isso, às vezes, o autossacrifício pode ser disfuncional ou desadaptativo para a pessoa que entrega tudo de si mesma.

AUTOSSACRIFÍCIO OU ALTRUÍSMO PATOLÓGICO?

A lista de exemplos de formas de autossacrifício é interminável: desde pessoas que se sacrificam sem pensar duas vezes por uma causa específica, até pais que praticamente dão a vida pelos filhos, passando por pessoas que entregam tudo ao seu parceiro, renunciando à própria felicidade e bem-estar.

Apesar disso, quando uma pessoa aceita o autossacrifício até níveis crônicos e faz dele uma maneira de se relacionar e enfrentar a vida – e não algo pontual com um evento ou pessoa específicos – pode correr o risco de perder parte da sua essência pessoal.

“O autossacrifício implica, pelo menos, um grau mínimo de renúncia ou desvalorização de si mesmo. Se esta renúncia provocar uma mudança nos padrões normais de valores da pessoa, e ela deixar de se considerar importante para si mesma, a situação pode estar se aproximando dos limites da parte patológica.”

ESTOU DANDO MAIS DO QUE RECEBO? 

Existem alguns sinais importantes para verificar se o seu é um caso de autossacrifício crônico ou não. Entre eles, destacam-se os seguintes:

– A quantidade de ajuda que você oferece não é suficiente. Ao ajudar, você nota que não sobra tempo, energia ou recursos suficientes para você mesmo.

– Quando você dá prioridade aos seus próprios desejos, necessidades ou opiniões, acaba a desenvolver sentimentos de culpa.

– Em algumas ocasiões, você sente um grande vazio emocional, que surge da ausência de satisfação das suas próprias necessidades de amor, carinho e atenção.

– Você sente que precisa fazer algum tipo de sacrifício constantemente para manter os outros felizes.

– Os seus sacrifícios se transformaram em uma obrigação que você impõe a si mesmo, enquanto, inicialmente, eram algo que você oferecia de forma voluntária.

– Muitas vezes você se surpreende consigo mesmo dizendo ‘sim’, quando na verdade a resposta mais apropriada seria ‘não’.

QUAL A SOLUÇÃO?

A solução poderia ser praticar uma forma de egoísmo controlada, que seja racional e não agressiva. Se você pode evitar, não há motivo para perder a si mesmo.

Em resumo, para não nos perdermos por causa do autossacrifício crônico, um dos antídotos mais eficazes é preocupar-se verdadeiramente com os nossos próprios interesses.

Marque já uma consulta com um psicólogo, ele é uma das pessoas mais indicadas para te auxiliar

Psicólogo Alessandro Marcel de Carvalho

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