As 18 toneladas de tainha apreendidas foram doadas para entidades assistenciais
Por Salim Burihan
A Polícia Ambiental Marítima apreendeu ontem (25) 18 toneladas de tainha, que estavam nos porões do barco Ferpesca, de Angra dos Reis. A embarcação foi multada pois tinha autorização para pesca de sardinha e não, para a pesca de tainha.
Pela pesca ilegal de tainha, cada um dos 14 tripulantes da embarcação foi multado em R$ 721.400,00. A multa total ultrapassa a R$ 10 milhões. O pescado apreendido foi doado as entidades de Ilhabela e São Sebastião.
Segundo a Polícia Ambiental Marítima, a denúncia de pesca ilegal foi feita por moradores da Baia de Castelhanos, de Ilhabela.
A patrulha marítima da Polícia Ambiental, com o sargento Jesus e os cabos Aquino, Rastero e Galvão, interceptou a embarcação, por volta das 15 horas de ontem, nas proximidades de Castelhanos.
A embarcação estava “fundeada” na área da APA Marinha Litoral Norte. Segundo ambiental, a embarcação não estava pescando na área, o que é proibido pela legislação.
A multa foi aplicada porque a empresa Ferpesca, de Angra dos Reis, tem autorização para pesca de sardinha e não, de tainha. A inscrição da embarcação é de Itajaí (SC), mas ela pertence a empresa de Angra dos Reis.
Cada um dos 14 tripulantes da embarcação foi autuado em R$ 721.400,00 por terem pescado tainha e não, sardinha, o que foi considerado como pesca ilegal. A multa total chegou a R$ 10.099.600,00.
A atuação da ambiental contou com o apoio do Ibama, Defesa Civil de Ilhabela e prefeituras ilha e São Sebastião.
Pepinos
Em outra fiscalização, desta vez, feita pela Polícia Rodovia Federal, na rodovia Rio-Santos, próximo a Praia do Felix, foram apreendidos ontem(25), 915 pepinos do mar, cuja captura e comercialização são proibidas pela legislação.
Os moluscos estavam no interior de um carro ocupado por três homens. Eles transportavam a carga em direção à rodoviária de Ubatuba. Os três foram autuados em R$ 18 mil, cada um deles, por crime ambiental.
O pepino do mar é muito utilizado na culinária chinesa. Cada quilo do molusco chega a ser vendido por 400 dólares.
Como a captura é ilegal, a polícia ambiental está fechando o cerco contra o transporte e comercialização do molusco na região, com apoio da Polícia Rodoviária Federal.