A fonte interativa do Boulevard Getúlio Vargas Navarro Magalhães, na Prainha, em Caraguatatuba está desativada a mais de dois anos.
Inaugurado em 2012, o chafariz virou atração turística pois a Prainha é uma das praias mais frequentadas da cidade.
No verão, dias de muito sol e forte calor, a criançada preferia ficar mais tempo no chafariz se banhando do que na água do mar.
O funcionamento do chafariz necessitava de uma rígida manutenção, como limpeza interna dos filtros, aplicação de cloro e reposição de água limpa. Quando a fonte estava ligada, a água era reutilizada e filtrada possibilitando eficiência e economia.
O chafariz fez tanto sucesso em Caraguá, que o então prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, implantou uma na Praça Coronel Julião, no mesmo ano.
Há dois anos a fonte não está funcionando. Surgiram comentários de que teria sido desligada devido a transmissão de doenças hídricas, mas isso foi afastado pela prefeitura.
Uma das comerciantes estabelecida próximo ao local, disse que, a fonte foi desativada porque o pessoal lavava cadeiras de praia e até carro no local. Segundo ela, a areia teria causado problema no sistema operacional da fonte.
Encaminhamos pedido de informações à prefeitura para tentar saber por que o chafariz está desativado ha dois anos.
Prefeitura
A Prefeitura de Caraguatatuba realizou uma vistoria no chafariz da Prainha, no dia 18. Segundo Antônio Fidelis de Oliveira, fiscal de obras da Prefeitura de Caraguatatuba, o maior problema do chafariz é o lençol freático.
“O problema é que as águas da chuva e a alta da maré fazem com que o espaço subterrâneo do chafariz se inunde e, assim, queimando as bombas do local”, explicou o fiscal.
Em 2016, o chafariz ficou seis meses sem manutenção queimando as bombas utilizadas no local. Além disso, com o acúmulo de água na época, o espaço acabou se tornando criadouro de larvas de mosquitos transmissores de doenças.
Já em 2017 e 2018, a Prefeitura de Caraguatatuba realizou a manutenção do chafariz, colocando-o em funcionamento, arcando com o custo de aproximadamente R$ 80 mil.
Segundo a equipe que realizou a vistoria, o local precisa de uma manutenção intensa a cada dois dias para que a água não se acumule no subterrâneo do sistema.
A equipe avaliou também que as bombas precisarão de uma nova manutenção e que no local será preciso instalar uma espécie de bomba apenas para evacuar a água acumulada.
“Iremos encaminhar todas as soluções para o secretário de Serviços Públicos e ao secretário de Obras Públicas. Que em seguida apresentarão ao prefeito da cidade” comentou Josiane Souza, diretora de Obras Públicas da Prefeitura de Caraguatatuba.