No dia 10 de janeiro, uma fragata (Fregata magnificens) foi reintroduzida à natureza. A primeira soltura do ano do Instituto Argonauta foi realizada na praia do Perequê-Açú, em Ubatuba.
A ave marinha foi resgatada pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) do Instituto Argonauta no último dia de 2021, após o acionamento por um morador que havia a retirado da água, após ver que a fragata estava presa em um fio de pesca com anzol. O animal foi então levado ao Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Ubatuba para tratamento imediato.
Após ser examinada pela equipe de veterinários, oceanógrafos e biólogos do Instituto Argonauta, constataram que o paciente estava alerta e com ferimentos leves.
A fragata passou por tratamento com curativo, medicamentos, alimentação adequada e descanso. “Depois, foram realizados exames complementares (exame de sangue, Raio X, entre outros) para investigação do estado geral da ave, e foi constatado que estava próximo da normalidade para a espécie”, afirma Melissa Marcon, veterinária do Instituto Argonauta.
Quando o animal já estava se alimentando sozinho, realizando pequenos voos dentro do recinto e esboçando o comportamento normal para a espécie, a equipe do Instituto Argonauta decidiu realizar um treino de voo, com a possibilidade de soltura, na praia do Perequê-Açu, em Ubatuba – que foi bem sucedido!
Assim, o animal pode, depois de dez dias de reabilitação, voltar ao seu habitat.
A fragata é uma ave com ampla distribuição geográfica: no Atlântico, está presente nas Américas do Sul e Central; no Pacífico, da Colômbia ao Peru. No Brasil, são encontradas colônias em Fernando de Noronha, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
O Instituto Argonauta atua desde 1998 em parceria com o Aquário de Ubatuba no resgate e reabilitação de fauna marinha, e também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Ao ver um animal marinho debilitado, ligue 0800-642-3341 ou (12)99785-3615.
Fonte: Instituto Argonauta